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Superbactérias resistentes a antibióticos triplicam em hospitais durante a pandemia, diz Fiocruz

07 de dezembro de 2021 3

O Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar do Instituto Oswaldo Cruz, da Fiocruz, divulgou um estudo que identificou um aumento na detecção de bactérias resistentes a antibióticos durante a pandemia de Covid-19 no Brasil.

De acordo com a pesquisa, pouco mais de mil casos de bactérias resistentes a antibióticos foram enviados por laboratórios para análise na Fiocruz em 2019. Já em 2021, apenas até outubro, o índice ultrapassa 3,7 mil amostras confirmadas.

Em 2020, o primeiro ano da pandemia de Covid-19, o número de amostras positivas saltou para quase 2 mil. Esses dados reforçam uma preocupação dos especialistas sobre a disseminação desses microrganismos.

"Ao longo da emergência sanitária causada pelo novo coronavírus, vem sendo observado aumento na disseminação de microrganismos capazes de resistir a diversos antibióticos, conhecidos popularmente como superbactérias", afirmou o Instituto Oswaldo Cruz.

Uso de antibióticos

Segundo a chefe do Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar, Ana Paula Assef, durante a pandemia mais pessoas ficaram internadas por um longo período, o que aumentou o risco de infecções e do uso de antibióticos.

A pesquisadora também explicou que há uma preocupação sobre a prescrição de antibióticos em excesso. Ana Paula citou ainda um estudo recente que mostrou que 70% dos pacientes internados com o vírus receberam medicamentos do tipo.

"Em parte, a alta na prescrição de antibióticos nos hospitais durante a pandemia pode ser justificada pelo maior número de pacientes graves internados. Porém, o uso excessivo precisa ser controlado para evitar que se impulsione a resistência bacteriana", destacou a pesquisadora.

Em agosto, a Anvisa publicou uma nota técnica com orientações para prevenção e controle da disseminação de bactérias resistentes em serviços de saúde no contexto da pandemia.

O texto reforça que os antibióticos não são indicados no tratamento de rotina da Covid-19, já que a doença é causada por vírus e esses medicamentos atuam apenas contra bactérias, não sendo recomendados.


“Bactérias como Acinetobacter e Pseudomonas são oportunistas, causam infecções em pacientes internados, com saúde debilitada. Quando esses microrganismos apresentam resistência, muitas vezes, não se consegue controlar a infecção e há risco de óbito”, salientou Ana Paula.

Além de medidas para prevenir as infecções hospitalares, como higiene das mãos, uso de equipamentos de proteção individual e limpeza dos ambientes, o combate à resistência depende do uso adequado dos antibióticos, tanto dentro como fora dos hospitais.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que superbactérias causam cerca de 700 mil mortes anualmente.

Você conhece alguém que teve um caso de superbactérias? Relate pra gente logo abaixo nos comentários!


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