Tech 25 Fev
Diversos estudos já apontaram que a Covid-19 pode causar sequelas graves no organismo humano, dentre elas até o maior risco de doenças cardíacas. Hoje vamos falar de um estudo conduzido por pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), que indica que homens podem ter a fertilidade reduzida após ser infectados pelo coronavírus.
O estudo da UFMG feito em parceria com a Universidade Estadual Paulista de São José do Rio Preto e a Faculdade de Medicina da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, analisou 11 homens com idade entre 40 e 88 anos que faleceram por conta do coronavírus. A conclusão foi que todos eles possuíam o vírus nos testículos, o que prejudicava a sua fertilidade.
Entretanto, esta capacidade não foi a mais impressionante, mas sim o fato do Sars-CoV-2 permanecer ativo e infeccioso no órgão mesmo 26 dias após o início dos sintomas, o que indica que a esterilidade pode perdurar por mais tempo do que o indicado pelos sintomas.
Atualmente os cientistas focam em estudar amostras de pacientes que tiveram a forma leve do coronavírus para entender como ele age nos órgãos sexuais dos homens tornando-os estéreis. Para isto, amostras de sêmen estão sendo recolhidas entre 15 a 30 dias após o início dos sintomas e 3 a 6 meses após.
O foco também é definir por quanto tempo o coronavírus é capaz de influenciar o aparelho reprodutor masculino e quais as consequências a curto e longo prazo.
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