Tech 26 Mai
Após a aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19 nos adultos, o Ministério da Saúde anunciou, na última sexta-feira (27), que a medida se estende aos adolescentes entre 12 e 17 anos. De acordo com a nota técnica, essa faixa etária deve tomar a nova dose quatro meses depois da segunda, dando preferência ao imunizante da Pfizer.
No caso de indiponibilidade da Pfizer, a Coronavac poderá ser aplicada, inclusive em adolescentes gestantes e puérperas. Apenas no caso de imunocomprometidos é que a aplicação é restrita à Pfizer.
De acordo com o consórcio entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 que reúne os principais números ligados à pandemia, nesta segunda-feira (30) o Brasil registrou 669.755 doses de vacinas contra Covid-19. As secretarias estaduais de Saúde informaram que foram 50.068 primeiras doses e 138.908 segundas doses. Além disso, também foram registradas 810 doses únicas e 479.969 doses de reforço.
83,06% da população já está imunizada com a 1ª dose e 77,28% recebeu duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen. Em relação à dose de reforço, 43,03% da população está imunizada. No caso, da quarta dose, o público é mais restrito, com um registro de 3.275.547 pessoas.
De acordo com o Ministério da Saúde, 55% das crianças e adolescentes de 12 a 17 anos tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19 e 44% a segunda. O consórcio de veículos informa que a população de 5 a 11 anos vacinada com a primeira dose é de 60,56%, totalizando 12.415.240, e de 32,38% (6.637.000) com a segunda dose ou dose única.
Até a noite de segunda-feira (30), o Brasil registrou 26.496 novos e 72 mortes, totalizando 666.568 vidas perdidas e a 30.974.868 infecções desde o início do contágio no país.
Na nota técnica que aumentou a abrangência da terceira dose para os adolescente, o Ministério da Saúde reforçou a importância da medida retomando uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Minas divulgada em abril. De acordo com o estudo, após a aplicação da dose de reforço, o nível de anticorpos presentes no organismo é restabelecido.
De acordo com as análises, a chamada taxa de soropositividade passou de 98%, após 30 e 60 dias da aplicação da vacina, para 69%, no período que compreendeu entre 91 e 180 dias após a vacinação. No caso da dose de reforço da Pfizer, esses índices foram restabelecidos, chegando a 100% de soropositividade 15 dias após a aplicação.
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