Uma pesquisa divulgada recentemente tratou de mostrar que a resposta às vacinas que os bebês desenvolvem tem a ver com a forma que o parto foi realizado. Nesse sentido, as crianças que nasceram de parto normal têm até o dobro de proteção em comparação com as que nasceram por parto de cesariana.

De acordo com o estudo, isso ocorre porque quem nasce de parto normal, entra em contato com micróbios da vagina materna antes de qualquer coisa. Agora, quem nasce de cesariana faz o primeiro contato com os micróbios que vêm diretamente da pele humana, que podem vir dos médicos, da mãe ou do ambiente ao redor.

Para chegar nesse resultado, os cientistas analisaram o microbioma intestinal de 120 bebês. As considerações, por sua vez, foram publicadas na revista de cunho científico Nature Communications. Nesse resultado, foi possível notar Bifidobacterium e variantes benignas de Eschericia coli em crianças nascidas de parto normal.

Isso fez com que os bebês apresentassem o dobro de anticorpos em resposta aos imunizantes contra a gripe e a tuberculose. Entretanto, isso não quer dizer que quem nasceu de cesariana vai ficar sem proteção. Ainda assim, a pesquisa mostrou que o sistema imunológico é mais fraco em comparação com o outro cenário.

Por falar em vacina, é válido lembrar que a imunização de bebês maiores de 6 meses com comorbidades contra o Coronavírus foi autorizada pelo Ministério da Saúde. Inclusive, essa notícia chega em um momento importante, visto que ocorreu um aumento nos casos identificados recentemente em decorrência de uma nova variante do vírus que causa a Covid-19.