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Bateria infinita: enzima que produz eletricidade usando ar é descoberta por cientistas

09 de março de 2023 2

Uma das maiores queixas dos usuários de smartphones é a duração da bateria. Pesquisas recentes indicaram que as baterias de sódio poderiam oferecer até quatro vezes mais autonomia para estes aparelhos, mas agora cientistas descobriram uma enzima que pode oferecer energia praticamente infinita para estes componentes usando apenas o ar.

A enzima chamada de Huc pertence a bactéria Mycobacterium smegmatis, similar a causadora da tuberculose, mas diferente dela, esta não causa nenhuma doença e é encontrada no solo de todo o planeta Terra, inclusive em regiões inóspitas da Antártida, vulcânicas e no fundo de oceanos.

Para gerar eletricidade, a enzima utiliza o hidrogênio presente no ar, o que já seria suficiente para fornecer energia para dispositivos como calculadoras, relógios digitais e sensores biométricos. O estudo foi publicado hoje na revista Nature.

Bactéria vista em uma imagem de microscópio eletrônico de varredura. Imagem: Science Photo Library/Alamy Stock Photo

Para descobrir esta enzima os cientistas a isolaram e mapearam a sua estrutura atômica utilizando microscopia avançada. A estrutura responsável por gerar a energia dentro da enzima é composta por íons de níquel de ferro, que prendem o hidrogênio molecular e removem seus elétrons, que são então transportados em um fluxo que gera energia.

Representação da enzima Huc. Imagem: Grinter et al. via Nature

Rhys Ginter, autor principal do estudo, explicou ainda ao portal Livescience que a quantidade de energia gerada pode ser ampliada ao fornecer quantidades elevadas de hidrogênio à enzima. Segundo ele, isto permitiria que ela fosse utilizada em dispositivos mais exigentes.

O que significa poder usá-la em células combustíveis para smartwatches, smartphones, computadores e até, possivelmente, um carro.

A ideia dos cientistas é extrair a enzima da bactéria para criar baterias orgânicas para os dispositivos citados, o que seria incrível e permitiria a aplicação em diversas áreas como biomedicina, tecnologia, monitoramento de locais, atividades e muito mais.

Outro diferencial desta enzima é que ela não se deteriora em temperaturas de até 80ºC ou congelantes, o que a torna ideal para dispositivos eletrônicos que geram calor como computadores e celulares.

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