A vacinação contra a Mpox (chamada assim desde novembro) começou nesta segunda-feira (13) em todos os serviços do Brasil. Nesse sentido, são 47 mil doses do imunizante que estão disponíveis no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Além disso, a ideia é que sejam aplicadas duas doses em casa pessoa.

Nesse caso, o foco de vacinação é para pessoas que estão no grupo de risco para as formas mais graves da doença. Por exemplo, profissionais de laboratórios que atuam em locais de exposição ao vírus, bem como indivíduos que vivem com HIV/aids. Há também recomendações estabelecidas pelo Ministério para ambos os grupos.

Quem vive com HIV/aids e possui status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses estará apto a receber as doses. De acordo com a pasta, são 16 mil pessoas em todo o país que se encaixam nesse quesito.

O outro grupo é formado por quem trabalha em laboratórios com nível de biossegurança nível 3, que operam de forma direta com o Orthopoxvírus, que é a família do vírus da varíola dos macacos, entre 18 e 49 anos de idade.

Nesse segundo quesito, podem receber as doses quem teve contato de forma direta com secreções e fluidos corporais de pessoas com suspeita da doença, com a exposição classificada como de alto ou médio risco segundo as orientações da OMS.

Não deverá receber o imunizante quem já foi diagnosticado com a Mpox ou apresentar algum tipo de lesão suspeita quando for se vacinar. Além disso, o Ministério da Saúde afirma que mais doses serão disponibilizadas de acordo com o andamento da vacinação e conforme as solicitações dos estados e Distrito Federal.

Ainda sobre as vacinas, confirma novidades sobre o imunizante contra a dengue.