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Depressão e olfato: cientistas estudam relação da doença com região do cérebro que processa odores

11 de maio de 2023 0

Pesquisadores conduziram um novo estudo que pode relacionar a depressão com o bulbo olfatório, região do cérebro responsável pelo processamento de odores. As descobertas foram publicadas pela revista científica Neuron na última terça-feira (09) e irradiam uma nova luz sobre o comportamento do sistema nervoso humano.

Estudos anteriores sugerem que a depressão se reflete em alterações nas ondas cerebrais conhecidas como “gama”, um ritmo que se repete em torno de 30 vezes por segundo. Assim como a percepção olfatória, essa atividade está relacionada à codificação de vários processos cognitivos, como a percepção sensorial, memória e possivelmente emoções.

Casos de depressão aumentaram significativamente desde o início da pandemia (Imagem: Reprodução)

A partir dessa base, pesquisadores da Escola de Medicina de Grossman da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, e da Universidade de Szeged, na Hungria, fizeram experimentos com roedores para analisar a relação dos distúrbios na atividade de onda gama com comportamentos depressivos em seres vivos.

Os autores do estudo desligaram a função do bulbo olfatório nos roedores utilizando técnicas genéticas e de sinalização celular, e assim, observaram um aumento proporcional de comportamentos semelhantes à depressão nos indivíduos. Os sintomas foram revertidos com um dispositivo que impulsionou as ondas de volta ao ritmo normal.

“Nossos experimentos revelaram uma ligação mecanicista entre atividade gama deficiente e declínio comportamental em modelos de depressão em camundongos e ratos”, comenta Antal Berényi, autor correspondente do estudo e professor no Departamento da Neurociência e da Fisiologia no NYU Langone Health.

Para mostrar o efeito da perda da atividade de onda gama no bulbo olfatório, a equipe conduziu testes de depressão padronizados nos roedores, incluindo sintomas da ansiedade, que é um de seus principais sintomas.

Esses testes incluíram observar o tempo que os animais passavam em um espaço aberto (sinal de ansiedade); o tempo passado antes de pararem de nadar quando submersos (sinal de desespero); se deixaram de beber água com açúcar (sinal de perda de prazer); e se resistiam para entrar em um labirinto (sinal de repulsa a situações estressantes).

Em seguida, os pesquisadores usaram um dispositivo especial que registrou as atividades de onda gama natural do bulbo olfatório dos animais e enviou os sinais de volta ao cérebro como estimulação elétrica. Com isso, os comportamentos depressivos foram reduzidos em 40%, quase de volta à atividade normal.

(Imagem: Alina Grubnyak/Unsplash)

“Ninguém sabe como os padrões de disparo das ondas gama são convertidos em emoções”, afirma György Buzsáki, autor sênior do estudo e professor do Departamento de Neurociência e Fisiologia do Instituto de Neurociência. “Daqui para frente, vamos trabalhar para entender melhor essa ligação e as regiões às quais ela se conecta.”

O transtorno depressivo clínico é uma doença psiquiátrica comum e grave, e muitas vezes resiste à terapia com medicamentos, segundo os pesquisadores. Dados indicam que os quadros de depressão aumentaram drasticamente desde o início da pandemia de coronavírus, com aproximadamente 53 milhões de novos casos.


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