Tech 25 Abr
O Grupo Consultivo Técnico da Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou esta semana uma orientação para que as próximas vacinas utilizem apenas uma versão do coronavírus em sua composição, sendo ela de linhagens mais atuais da Ômicron, que são as que predominam hoje em dia, como é o caso da XBB.1 e suas derivadas.
A decisão foi tomada após o grupo ter se reunido com o objetivo de analisar as evidências sobre a evolução genética do vírus. Além disso, a avaliação também teve como base o potencial dos imunizantes disponíveis atualmente, bem como o escape imunológico das variantes e mais informações sobre o vírus da Covid-19, o Sars-Cov-2.
Essa novidade tem como foco a Composição de Vacinas da Covid-19 (TAG-CO-VAC). Vale lembrar que a campanha feita no Brasil e em vários outros países trata das doses bivalentes. Ou seja, compostas por suas cepas do coronavírus: a original e também a Ômicron. A declaração lançada essa semana fala sobre o que deve mudar:
A fim de melhorar a proteção, em particular contra a doença sintomática, novas formulações de vacinas da Covid-19 devem ter como objetivo induzir respostas de anticorpos que neutralizem as linhagens descendentes de XBB. Uma abordagem recomendada pelo TAG-CO-VAC é o uso de uma linhagem descendente XBB.1 monovalente, como a XBB.1.5, como o antígeno (proteína que induz a resposta imune) da vacina
Mesmo que a recomendação seja para que as vacinas voltem a ser monovalentes, a OMS enfatiza que as doses atuais continuam a oferecer uma alta proteção contra casos mais graves da doença, sejam elas de vacinas bivalentes ou monovalentes da versão original.
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