Apple 26 Mai
O uso de Inteligência Artificial Generativa pode ser muito benéfico em vários pontos, mas também é preciso analisar seus possíveis efeitos ao meio ambiente. Nesse sentido, um post no portal GizModo levanta o questionamento e traz alguns pontos relacionados a essa prática.
Um deles se relaciona com a dificuldade de estimar de forma exata o consumo de energia de um modelo de IA. Por exemplo, uma tecnologia chamada BERT de 110 milhões de parâmetros consumia o equivalente a um voo transcontinental de ida e volta, segundo uma pesquisa feita em 2019.
O ChatGPT na versão GPT-3, por sua vez, foi desenvolvido com 175 milhões de parâmetros e teve consumo estimado de 1.287 megawatts-hora de eletricidade, gerando então 552 toneladas de dióxido de carbono. Ou seja, é o mesmo gerado por 123 veículos de passageiros movidos a gasolina durante um ano.
Dito isso, se faz a necessidade de descobrir melhores arquiteturas e processadores mais eficientes. Portanto, o Google realizou um estudou que levou em conta esse cenário junto a um data center mais ecológico. Dessa maneira, é possível reduzir o carbono de 100 a 1.000 vezes.
Por enquanto, ainda não dá para prever qual será o futuro as IAs generativas, mas sabe-se que caso todas as empresas tentem desenvolver sua própria solução para a categoria, pode gerar um problema ambiental sério. Mas, o lado bom é que ela pode funcionar com energia renovável.
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