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Água em Marte: robô Curiosity da NASA descobre indícios de antigas inundações no planeta

10 de agosto de 2023 0

Marte não é um dos maiores alvos de exploração dos astrônomos devido à sua coloração vermelha, mas por conta de uma geografia misteriosa que, em vários casos, sugeriu que nosso planeta vizinho já abrigou uma quantidade significativa de água, isto é, um elemento crucial para a existência da vida como a conhecemos.

Em um estudo publicado na última quarta-feira (09) pela revista científica Nature, astrônomos descobriram rachaduras com um padrão geométrico específico que indicam um ciclo de inundações no solo de Marte. As formas hexagonais distintas foram descobertas pelo robô Curiosity, da NASA, que capturou uma imagem da superfície em questão. Veja:

(Imagem: NASA/JPL-Caltech/MSSS/IRAP)

“Essas rachaduras de lama específicas se formam quando as condições úmidas e secas ocorrem repetidamente, talvez sazonalmente”, disse William Rapin, principal autor do estudo e membro do Instituto de Pesquisa em Astrofísica e Planetologia da França.

Os cientistas ainda não possuem um consenso sobre como a vida começou na Terra, mas a teoria predominante afirma que os ciclos persistentes de condições úmidas e secas em materiais orgânicos — isto é, baseados em carbono — ajudaram a montar os blocos químicos complexos necessários para a formação dos primeiros micróbios.

Teoriza-se que, em Marte, a água teria fluido em forma de inundações em vez de córregos subterrâneos que emergiram na superfície. As características do solo foram decisivas para essa hipótese: o formato hexagonal indica que pelo menos dezenas de ciclos ocorreram ao longo de milhões de anos para formar o padrão na superfície.

O ChemCam, laser de precisão do Curiosity, confirmou que as rochas presentes nas linhas que separam os hexágonos individuais são uma mistura de sulfatos de cálcio e magnésio, que teriam se separado da água à medida que as condições do planeta ficavam mais secas.

“Esta é a primeira evidência tangível de que o clima antigo de Marte tinha ciclos úmidos e secos regulares, semelhantes aos da Terra”, disse Rapin. “Mas ainda mais importante é que os ciclos são úteis, talvez até necessários, para a evolução molecular que pode levar à vida.”

(Imagem: NASA)

Os cientistas reconhecem que a nova hipótese de que o planeta vermelho sofria inundações sazonais contradiz as teorias mais aceitas sobre a existência de água em Marte, portanto, a continuidade das pesquisas deve ajudar no amadurecimento dos conceitos.

Além de ser um objeto de fascínio para os fãs da astronomia, Marte é uma preservação geográfica. As placas tectônicas da Terra constantemente “reciclam” a superfície do planeta, apagando os vestígios da história prebiótica. O planeta vermelho não tem placas tectônicas, portanto, conseguimos estudar relevos que estão ali há dezenas de milhões de anos.


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