Tech 06 Fev
O governo brasileiro estará de olho em postagens contra vacinas nas redes sociais. A informação é do Núcleo e teve confirmação por meio da Lei de Acesso à Informação. A iniciativa vem de um acordo firmado entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Ciênci, Tecnologia e Inovação.
O monitoramento das publicações antivacina inclui a coleta e a análise do conteúdo colocado no ar nas principais plataformas utilizadas no país, como YouTube, Instagram, Facebook, X (Twitter), WhatsApp, Telegram a Busca do Google. A coordenação será do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT).
A intenção do Governo Federal consiste em publicar estudos sobre o tema, combater a hesitação vacinal e responsabilizar os grupos antivacina. O acompanhamento ainda permitirá direcionar melhor as estratégias das campanhas em prol da imunização.
O levantamento inicial mostra que o crescimento desse grupo de pessoas aconteceu por meio do Facebook, a partir de agosto de 2017. Em 2020, com a pandemia da Covid-19, houve uma intensificação desse discurso, sem que existisse medida para conter as desinformações por todas as mídias sociais. Algo que gerou queda nas coberturas vacinais.
“Um dos fatores que várias pesquisas indicam para essa queda é a desinformação e a proliferação de discursos negacionistas potencializados por meio das redes sociais digitais. Tal realidade, associada a posicionamentos antivacina de alguns gestores públicos, fez com que milhões de brasileiros deixassem de se vacinar contra a Covid-19.”
Ministério da Saúde
Economia e mercado 10 Jan
O orçamento para o projeto é de R$ 12,1 milhões, com previsão de término até o final de 2026. Serão ao todo nove objetivos iniciais, que incluem a elaboração de informes sobre desinformação antivax nas redes, uma nova infraestrutura para bancos de dados sobre imunização e estudos sobre “debate digital e hesitação vacinal” para orientar políticas públicas.
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