A Audi deve apresentar os modelos A5 e Q5 ainda no final deste ano. Pelo menos, é o que informou o CEO da empresa, Gernot Dollne, durante a divulgação dos resultados financeiros da companhia ao longo de 2023. Além disso, o executivo falou um pouco sobre os planos da empresa, que deixará de produzir veículos elétricos com o tempo para seguir a tendência do mercado.

De acordo com Dollne, a empresa tem o intuito de lançar 20 novos modelos até o final de 2025, mas não foram mostrados muitos detalhes sobre isso. Portanto, especula-se que esse número seja composto de uma mistura de novos carros e facelifts. O próximo veículo, por sua vez, deve ser o modelo A6 e-tron, que foi mostrado em 2023 ainda em formato de conceito.

Quanto aos modelos A5 e Q5, a empresa tem planos de lançá-los oficialmente até o final do ano. Um dos pontos de destaque sobre os carros é o fato de eles serem os primeiros a contar com a nova Plataforma Premium de Combustão (PPC). Além disso, o CEO da montadora revelou que a Audi terá um modelo totalmente elétrico em todos os principais segmentos até o ano de 2027.

Outro fato importante é a confirmação da empresa de que continuará com a estratégia de eletrificação anunciada anteriormente. Mesmo com o mercado de elétricos passando por uma desaceleração, a ideia é que o último modelo endotérmico seja lançado em 2026, com apenas modelos movidos a bateria sendo apresentados ao mercado depois disso.

Mesmo assim, a companhia ainda seguirá vendendo seus modelos movidos a combustão, disponibilizando um portfólio composto por modelos endotérmicos, híbridos e elétricos. Essa deve ser a oferta da marca pelos próximos 10 anos, abandonando os modelos tradicionais em torno de 2033. Ainda assim, ela acompanhará de perto as tendências de mercado para modificar os planos, se necessário.

A respeito das finanças, a Audi não vai mal e teve um aumento de 13,1%, com lucro operacional de 6,3 milhões de euros e margem operacional de 9%. Por fim, confira os detalhes sobre o modelo Q8 e-tron Dakar, que chegou em janeiro ao mercado europeu e a adesão ao padrão de recarga da Tesla pela companhia e suas concorrentes.