Atualização (02/09/2024) - YB

Ainda estamos na possível metade da atual geração de consoles, geração essa que é muito considerada uma das mais fracas já vistas, tanto por sua falta de jogos, como também pela falta de todo o desempenho antes prometido pelas empresas em seus videogames. Com isso em mente, a Digital Foundry decidiu bater um papo sobre o desempenho da próxima geração.

De acordo com os especialistas, é esperado que o Aprendizado de Máquina (o Machine Learning em inglês) seja um fator muito importante no desenvolvimento e desempenho dos próximos consoles de nova geração. Vale destacar que a Microsoft, durante um podcast lançado no começo do ano, prometeu o maior salto geracional de todos os tempos.

Não se sabe exatamente como a empresa chegará nesse resultado, mas é possível presumir que isso será obra das IAs, que por sua vez já tem sua presença em tecnologias de upscaling (como NVIDIA DLSS), que é fruto do aprendizado de máquina e que tem ficado cada vez mais famoso com os jogadores de PC.

Para se ter uma ideia, o PlayStation 5 pro deve chegar ao mercado com sua própria tecnologia, o PlayStation Spectral Super Resolution.

A tecnologia tem se tornado um verdadeiro foco e tem escalado com muitas melhorias sendo implementadas nela. Isso pode ser a diferença entre os próximos consoles, permitindo que eles consigam ser o que prometeram para essa geração: máquinas que entregariam 4K de resolução e 60 FPS.

Texto original - 20/05/2024

PS6 e novo Xbox podem não contar com dobro de RAM em relação aos modelos atuais

O PlayStation 6 e o próximo Xbox podem não contar com o dobro da memória RAM em relação aos sistemas da geração atual, pois isso pode acabar não sendo muito eficaz.

Richard Leadbetter, da Digital Foundry, comentou recentemente sobre a quantidade de RAM que se espera que os consoles da próxima geração tenham.

O analista da Digital Foundry não acredita que os consoles da próxima geração terão o dobro dos 16 GB do PlayStation 5 e Xbox Series X, já que os custos de memória não estão diminuindo significativamente e adicionar uma quantidade excessiva de memória seria economicamente viável. As soluções baseadas em armazenamento e software já deram um salto geracional na geração atual de consoles e provavelmente continuarão fazendo o trabalho pesado também na próxima geração.

Entretanto, isso não significa que o PlayStation 6 e o ​​novo Xbox não terão mais RAM do que seus antecessores, e o dispositivo da Microsoft provavelmente terá mais do que o console da Sony, caso a gigante de Redmond esteja mesmo disposta a deixar seu console mais parecido com um PC.

Ainda assim, os fabricantes provavelmente adotarão uma abordagem mais conservadora em relação ao design do console, tal como as especificações do suposto PlayStation 5 Pro, que não contará com o dobro do desempenho da GPU em relação ao modelo básico, mas compensará isso com soluções baseadas em software como o Upscaler de super resolução espectral do PlayStation.

Falando sobre a quantidade de RAM exigida pelos consoles da próxima geração, Alexander Battaglia fez alguns comentários interessantes, destacando como há uma limitação no lado da produção que limita a quantidade de VRAM realmente necessária.

Preencher os 16 GB de RAM dos consoles da geração atual exige muito trabalho, e preencher mais do que isso exigiria que os desenvolvedores, por exemplo, optassem por algumas soluções estáticas que apresentariam alguns efeitos especiais exclusivos que só apareceriam uma vez durante um jogo. Estamos chegando a um ponto de estagnação que pode durar uma década, onde os desenvolvedores terão que descobrir quanta VRAM será necessária após um certo ponto, e o desenvolvimento também mudará substancialmente, já que mais soluções processuais limitarão a quantidade de VRAM realmente necessária.

Como sempre, as afirmações acima não passam de especulação, mas tendo em vista que grande parte da indústria de tecnologia tem usado a Inteligência Artificial como "muleta" para melhorar o desempenho de novos dispositivos, incluindo até mesmo a NVIDIA, não seria uma surpresa se todo o trabalho duro fosse feito por software na próxima geração de consoles.

O que você acha desses rumores?