Estrelas podem abrigar vida e até mesmo ter alguma relação com escurecimento do elemento. Pelo menos, é o que sugere um artigo publicado recentemente no OSF Preprints, um servidor de pré-impressão que costuma misturar ciência e ficção científica. Nesse sentido, os pesquisadores falaram sobre essa teoria especulativa e comentaram:

“se aceitarmos que a vida é meramente autorreplicação com mutações que levam à complexidade crescente através da seleção natural, qualquer sistema capaz desses processos pode ser visto como uma forma de vida.”

Capacidade de codificar informações, dos portadores desses dados de se auto-replicarem mais rápido do que se desintegram e energia livre para criar ordem a partir da desordem, diminuindo a entropia por meio da auto-replicação. Essas são as três condições mínimas para a vida definida pelos cientistas.

Ainda de acordo com eles, isso poderia ocorrer até mesmo no sol e ter relação com “cordas supercondutoras de vida”. Nesse sentido, a ideia é que elas consigam carregar correntes elétricas e gerem campos magnéticos, fazendo com que fiquem meio “congeladas” no plasma nuclear.

Essa espécie de “vida nuclear” poderia existir no sistema estelar binário EPIC 249706694 (HD 139139), que é conhecido como “transitador aleatório” segundo a equipe. Quanto às cordas, um processo parecido com o da vida poderia começar se uma delas fosse capturada por uma estrela. Algo semelhante ao DNA poderia surgir desse fenômeno.

Isso porque as cordas teriam uma estrutura composta por partículas hipotéticas com uma única carga magnética e monopolos magnéticos poderiam ser formados por toda a sua extensão. No caso das quedas na luz do sistema, não há explicações completas para o evento e os pesquisadores afirmam que:

Atribuir a anomalia na luminosidade de uma estrela à vida nuclear seria um tiro muito longo. Queríamos apenas enfatizar que essas anomalias inexplicáveis existem. Talvez a resposta para a pergunta de Fermi: ‘Onde está todo mundo?’ possa ser encontrada nos lugares menos esperados.

Confira também: a estrela que poderá se tornar igual ao sol e o caso em que um buraco negro foi flagrado devorando uma estrela.