Tech 15 Ago
As plataformas da Meta estão na mira do Procon de São Paulo a respeito de publicidade envolvendo os cigarros eletrônicos (vapes). Segundo o Olhar Digital, o órgão solicitou à empresa informações mais detalhadas sobre os critérios que usa para suspender os anúncios de produtos de tabaco.
Não apenas isso, como também exigiu que a companhia aplique métodos mais rigorosos que impeçam as propagandas no Facebook e Instagram de chegar ao público. De modo geral, essa medida tem foco em coibir a exposição do conteúdo que promova esse tipo de dispositivo que tem venda proibida no Brasil desde 2009.
A Meta, por sua vez, divulgou uma nota oficial em resposta às declarações do Procon e destacou ter compromisso com a legislação brasileira. No caso, ela afirmou que proíbe anúncios que promovam o uso ou a venda de itens ligados ao tabaco e nicotina, o que inclui produtos como vaporizadores e vapes.
Segundo a companhia, ela faz uso de um sistema de monitoramento que combina denúncias de usuários, IA e revisões humanas para realizar a remoção de conteúdos que violem suas regras. Do mesmo modo, ela diz incentivar o público a reportarem anúncios como esse, apesar de não ser difícil encontrar conteúdos assim ao pesquisar nas redes.
Em relação aos possíveis riscos do uso dos cigarros eletrônicos, é importante destacar alguns estudos que falam sobre danos aos pulmões pelos dispositivos com sabor de menta e a possibilidade dos usuários de vape desenvolverem câncer mais cedo em comparação com fumantes tradicionais.
Recentemente, o Procon-SP realizou uma operação conjunta com a Polícia Civil de São Paulo onde foram apreendidos vários dispositivos eletrônicos de tabaco. Além disso, o órgão promove a desativação de CNPJs de empresas relacionadas a venda desses itens.
Comentários