Tech 14 Mai
A Nintendo atualizou os termos do Acordo do usuário da conta Nintendo no mundo todo, e dentre as mudanças, a empresa agora está apta a inutilizar permanentemente um console ou conta caso o usuário descumpra as regras estabelecidas. As mudanças foram comunicadas por e-mail e começaram a valer oficialmente a partir de maio de 2025.
Economia e mercado 08 Mai
Segundo o novo acordo de licença, os usuários não são proprietários dos serviços vinculados à conta Nintendo, mas apenas licenciados a usá-los. Com isso, qualquer tentativa de modificar, contornar proteções ou utilizar os serviços de forma não autorizada pode resultar em medidas severas, incluindo o bloqueio definitivo do console.
A cláusula de licença reforça que a Nintendo pode revogar o acesso a seus serviços e inutilizar o dispositivo envolvido se forem detectadas ações como engenharia reversa, cópias não autorizadas, ou manipulação de hardware ou software. Essas práticas estão diretamente ligadas a casos de pirataria e emulação, que a empresa vem combatendo com maior rigor desde o final do ano passado.
A política se aplica especificamente ao uso dos serviços de conta, como jogos digitais e funcionalidades online. A intenção é preservar a integridade do ecossistema da Nintendo e proteger sua propriedade intelectual. O texto também afirma que as sanções podem ser aplicadas mesmo parcialmente, ou seja, afetando apenas algumas funções do console.
Além disso, a Nintendo revisou sua política de privacidade, com foco na chegada do Switch 2. Com o consentimento do usuário, a empresa poderá gravar conversas de voz e vídeo em serviços como o GameChat, justificando a medida como forma de manter a segurança nas interações online.
Com essas alterações, a Nintendo passa a adotar uma abordagem mais rígida no combate ao uso indevido de seus serviços, aproximando-se de medidas já adotadas por outras empresas do setor.
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