Tech 08 Jan
Após o Google, a Intel anunciou estar trabalhando em rede neural óptica (ONN) voltada a proporcionar mais eficiência à Inteligência Artificial. Na prática, a fabricante substituiu o uso de elétrons por luz.
Segundo o relato da empresa, esses chips conseguiriam ser até 100 vezes mais eficientes no consumo de energia e na redução da latência em várias situações. Um dos focos da empresa foi investigar os resultados da presença de erros de fabricação, quais redes são suscetíveis e causam variações dentro e entre os componentes.
Como resultado, no lugar da otimização após a fabricação, a Intel passou a considerar o treinamento de pré-produção. A companhia ainda considerou duas arquiteturas de ONN diferentes. A que tem design mais sintonizável recebeu o nome de GridNet, não havia tantas imperfeições e obteve maior precisão (98%) em relação à segunda (95%) – mais tolerante a falhas –, que ganhou o nome de FFTNet.
Em contrapartida, quando o ruído foi introduzido nos componentes, o FFTNet teve uma precisão mais constante, enquanto o GridNet apresentou uma queda para menos de 50%.
De acordo com o gerente do Grupo de Produtos da Intel AI, Naveen Rao, o desenvolvimento da rede neural óptica conseguiria mudar o substrato de computação fundamental.
“Ainda há alguns problemas difíceis de resolver, mas [processadores de rede neural óptica] poderiam mudar o substrato de computação fundamental.”
Naveen Rao
GM do Grupo de Produtos da Intel AI
A Intel também tem realizado pesquisas com chips de neuromorfismo e computação probabilística. O trabalho completo pode ser acessado no link "Fonte", abaixo do texto.
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