A Xiaomi realizou recentemente um dos seus eventos anuais mais importantes, a noite de gala de encerramento de ano. Durante o evento, o CEO Lei Jun falou sobre o ressurgimento da empresa na indústria de smartphones e sobre seu surpreendente relatório financeiro de 2017, que incluiu a superação da marca de 100 bilhões de yuan em receita no mês de outubro do ano passado. O CEO também revelou os planos da empresa para este ano.

Lei Jun atribuiu os resultados da empresa em 2017, que quase duplicaram suas exportações globais, à dedicação da empresa à inovação. Ele se referiu particularmente ao lançamento do chip Inge S1 in-house e ao smartphone bezel-less Mi Mix 2 como prova dos esforços internos da empresa. Outro fator que contribuiu para o sucesso da companhia, segundo Lei, foi sua expansão na Índia e sucessos em outros mercados, como a Rússia.

Lei Jun também afirmou que a Xiaomi ficou entre as cinco maiores vendedoras de celulares em 16 países no ano passado. O executivo revelou que o modelo de negócios da Xiaomi se baseou em construir uma relação de confiança com os consumidores e isso foi alcançado através da criação de um Comitê de Controle de Qualidade no início de 2017, com um foco geral na melhoria dos produtos da marca.

Durante o discurso, Lei Jun também falou sobre os planos da empresa para 2018, que envolvem um aumento em seus esforços de expansão internacional. A empresa espera fortalecer seus mercados estrangeiros existentes e estabelecer sua presença em novos países. Parte deste planejamento já está em andamento, com o anúncio da inauguração de uma loja física da empresa na Itália. A gigante da tecnologia também está envolvida em negociações desde o final de 2017 com algumas operadoras dos EUA para estabelecer parcerias de varejo. Por fim, Lei Jun revelou seu novo objetivo para a Xiaomi é retomar a posição número um na China dentro de dez trimestres, o que se traduz em 3 anos a partir de agora (em junho de 2021).