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Motorola Moto G4 Plus

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral
Introdução e unboxing

A Lenovo, que agora tirou por completo o nome Motorola de seus produtos, mostrou ao mundo a quarta geração do smartphone que mais fez sucesso em terras brasileiras, o Moto G. Com nome de Moto G4 Plus, o aparelho não é bem uma continuação direta do principal smartphone da geração passada, mas sim do Moto G Turbo e infelizmente tenho péssimas notícias para quem busca este gadget: ele está cada vez mais caro. Curioso para saber se este preço extra vale o investimento na nova geração? Confira o que achei dele nas próximas linhas.

A embalagem segue as mesmas linhas que vi nas gerações anteriores. Ela é retangular, com a foto do aparelho no topo e abriga pouco mais do que o espaço necessário para todos os acessórios. Falando neles, você encontra por aqui um cabo de dados USB, carregador de tomada de até 12 volts e que permite recarregar a bateria do smartphone em pouco tempo, fone de ouvido simples demais para o preço do celular e, por fim, manuais de instruções e uma capinha extra na cor vermelha.

Design

Muita coisa mudou por aqui, se você tem um Moto G de terceira geração ou anterior. Ele está maior, a tela cresceu para 5,5 polegadas que trabalha em resolução Full HD e que ocupa uma área significativamente grande do smartphone - chega aos 71,2% de preenchimento da frente. Poderia ser maior se não fosse a presença bizarra do leitor de impressões digitais, que aparenta estar fora do padrão de design do celular e funciona apenas como leitor de impressões. Ele não é botão de tela inicial, mas faz os botões virtuais da tela aparecerem quando você está em tela cheia - o que é muito bom.


O corpo ficou menos ergonômico do que nas versões anteriores, a traseira está mais lisa, reta e a espessura fina (são 7,9 milímetros apenas) atrapalha no conforto. Por ter crescido, a pegada dele ficou menos confortável e as laterais ajudam ainda mais na hora de escorregar da mão - ele escorregou algumas vezes comigo. Nas laterais você encontra os botões de liga/desliga e controle de volume em texturas diferentes (o que ajuda na hora de identificar o botão quando o celular está no bolso, por exemplo) e, pra baixo, fica a entrada microUSB. Pra cima continua a entrada para fones de ouvido e atrás está uma das maiores diferenças no design deste modelo: a câmera agora fica dentro de um pedaço de corpo do aparelho que é preto, junto de um laser para ajudar na velocidade do foco e os LEDs para flash agora estão juntos e em um formato redondo. Sentiu falta do alto-falante? Pois é, ele está no alto-falante que é utilizado para chamadas. A qualidade dele, mesmo sendo mono, é bastante bacana e ajuda no envolvimento do volume - afinal, ele está sempre virado para você e não fica abafado pela mão.

Ao abrir a tampa traseira, que é bastante mole e ajuda muito na absorção de impactos quando o aparelho cai no chão, você se depara com as duas entradas para chip da operadora e um espaço para cartões microSD, que pode ser de até 256 GB. A bateria fica por aqui também e conta com 3.000mAh de carga. Para saber mais informações sobre o consumo de energia do smartphone durante um dia inteiro, clique aqui.

Desempenho

A Lenovo pegou as mãos da Motorola e trouxe para dentro, mas felizmente não tocou na forma como a empresa trabalhava seu software. As coisas por aqui continuam bem semelhantes ao que já existiu em outros Moto G, o que significa que você encontra o Google Now Launcher rodando com algum punhado muito pequeno de aplicativos e funções adicionadas, junto de um só widget adicionado pela fabricante e que exibe o relógio, junto do dia da semana e a temperatura atual. O Android roda liso, leve e solto na versão 6.0.1 já de fábrica. A experiência é quase que a mesma de um Nexus, mas muda apenas em alguns e muito bons apps pré-instalados. A lista inclui os gestos de ligar a lanterna (LEDs traseiros) ao balançar o smartphone, acionar a câmera quando você gira o dispositivo como se acelerasse uma moto, junto da presença do aplicativo Moto, que gerencia isso tudo e ainda adiciona a função de Moto Tela, que exibe notificações em baixo brilho no display enquanto ele está desligado. Dá até para personalizar este recurso e adicionar um horário para que a tela não fique ligando para mostrar as notificações, o que salva a bateria de noite - afinal, você está dormindo e não precisa saber que alguém enviou um e-mail na madrugada, né?


Existe um alívio enorme no desempenho geral do aparelho ao não entregar uma lista de aplicativos inúteis, como dois navegadores, gerenciadores de contatos, players de música duplicados e até a galeria de fotos foi removida, para ficar apenas o espetacular aplicativo Fotos, do Google. Gerenciando tudo isso, com folga de poder de fogo, temos um Qualcomm MSM8952 Snapdragon 617 que roda quatro núcleos Cortex-A53 em 1.5 GHz e outros quatro em 1.2 GHz, junto de 2 GB de memória RAM e 32 GB de memória interna, que libera aproximadamente 25 GB para o usuário.

Em todos os momentos que utilizei o smartphone, senti que as animações de transição de tela e demais efeitos do aparelho não sofriam com alguns apps abertos no fundo. Mesmo quando eu estava escutando música via streaming com o Deezer aberto no fundo, junto de algumas abas do Chrome por lá também e dando uma geral na timeline do Facebook, nada engasgou ou travou. Pode parecer que é pouco hardware, mas para o cotidiano ele está até acima do esperado para um intermediário. Talvez, por isso, temos um smartphone que está meio caro.


Se você é amante de números e benchmark, seguem alguns resultados por aqui.


Jogos

Para gráficos, e invariavelmente jogos, temos uma Adreno 405 rodando debaixo do capô, que em conjunto com o processador e memória RAM, consegue entregar um desempenho razoável para games pesados em seus gráficos no máximo. Testei o Asphalt 8, Dead Trigger 2 e Mortal Kombat X, que não travaram em momento algum, mas também não demonstraram uma taza de quadros por segundo elevada. Em alguns momentos, principalmente no Mortal Kombat, a fluidez do game ficava visivelmente abaixo dos 25 fps.

Câmera

Pela primeira vez na linha Moto G, a Lenovo resolveu dar uma repaginada na interface que a câmera tem. Ela deixou de ser minimalista e recebeu um belo banho de loja, A primeira mudança que você nota é na adição de botões como o disparador, outros para HDR, temporizador e flash, junto de um que é bastante confuso e que fica no canto superior direito. Ele, sem nome ou legenda, esconde formas de fotografar que também não apresentam legenda.


Aqui você pode escolher entre o modo manual (que é a câmera com um ícone de "+"), timelapse (que é o ícone de "play"), panorama (esta é fácil adivinhar) e de vídeos. No modo manual você tem basicamente a mesma interface que já viu nos Lumias e os controles ficam no topo da tela. Basta tocar na seta que fica ao lado deles e todos os comandos destes controles aparecem. É fácil de passar o dedo e ajustar cada um deles

Falando da câmera, temos uma ótima união de bom sensor, com boa lente e o resultado é um dos mais balanceados que já vi nesta categoria. As cores são reproduzidas com boa qualidade e sem aberrações, há um contraste bacana para o HDR trabalhar com folga e o pós-processamento é veloz o suficiente para você não ser obrigado a segurar a respiração para não tremer a foto. O foco laser ajuda na hora de agilizar este trabalho e o ruído em fotos com baixa luminosidade fica dentro do esperado para quem não tem um topo de linha.

Pontos fortes e pontos fracos

Pontos fortes

  • Câmera com ótimos resultados
  • Tampa traseira absorve impactos
  • Alto-falante é poderoso
  • Desempenho pouco acima do esperado

Pontos fracos

  • Preço não é mais ponto positivo
  • Corpo ligeiramente escorregadio
  • Ficou mais caro, mas ainda tem design de intermediário simples
  • Fone de ouvido poderia ser melhor

Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

O Moto G era bom, bonito e barato. Hoje ele é apenas bom e bonito, mas perdeu a oportunidade de ser barato. O preço poderia ser menor, mesmo que para um intermediário mais poderoso.

Embalagem e características

Continua a mesma embalagem, o que é muito bom, mas também continua com o mesmo fone simples de versões mais baratas do Moto G.

Comodidade

Levaria cinco estrelas se o design não fosse escorregadio. A tampa traseira absorvendo impactos é uma adição bem bacana.

Facilidade de uso

Android limpo, sem aplicativos redundantes e bem esperto. Simples de entender e veloz.

Multimídia

Hardware tem poder de fogo de sobra pra quase tudo que você quiser, enquanto o alto-falante é potente mesmo em um espaço pequeno.

Votação Geral

O Moto G evoluiu e agora está em outro patamar com a linha Plus, que é a evolução direta do Moto G Turbo. Este modelo faz muita coisa bem, como tirar boas fotos, tem um corpo que absorve impactos e até a tela está em bom tom. Porém ele ficou mais caro e perdeu uma função interessante da geração anterior: ele não tem mais a certificação IP67.

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