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Samsung Galaxy S6 edge plus

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral

A Samsung resolveu que seria hora de anunciar mais um smartphone da linha S6, o terceiro em menos de seis meses, e que ele seria melhor do que os dois anteriores. O Galaxy S6 Edge Plus é isso, com um adjetivo e hardware extra. A tela é maior, as bordas continuam nas duas laterais, mas do lado de dentro temos apenas 1 GB extra de memória RAM - e isso faz sim diferença. O processador continua o Exynos 7420 rodando oito núcleos, com 32 GB de memória interna (ou 64 GB) e temos a mesma GPU, uma Mali-T760MP8. Parecido, né?

Introdução e unboxing
Organização lembra muito ao que a Apple faz, até na caixinha do fone

Outra parte muito semelhante está na caixa, que é exatamente a mesma e conta com os mesmos acessórios dos dois aparelhos lançados no primeiro semestre deste ano. Temos por aqui o celular, manual de instruções, ferramenta para extração do chip da operadora e cabo de dados, carregador de tomada e fone de ouvido organizados de uma forma extremamente semelhante ao que a Apple faz com seus iPhones e iPads - até a embalagem que está no fone de ouvido é muito semelhante ao que a Apple faz.

Parte externa

Do lado de fora temos tudo igual ao Galaxy S6 Edge do começo do ano, com exceção da tela - ela cresceu. O aparelho continua com a borda metálica e vidro na parte traseira, assim como na frente. Na frente a tela subiu dos 5.1 para 5.7 polegadas no S6 Edge+, continua com resolução de 2560 x 1440 pixels, densidade baixou para 518 pixels por polegada (ainda é bem alta, muito boa) e a tecnologia de tela é a Super AMOLED. Ainda por aqui temos uma câmera frontal de 5 megapixels, sensores de luz, proximidade e, logo abaixo, fica o botão central com leitor de impressões digitais - o mesmo dos outros Galaxy S6.


Nas bordas estão os botões de controle de volume e liga/desliga. Acima está a gaveta para remoção do chip da operadora (sem possibilidade de expandir a memória interna com um microSD) e, abaixo, temos o alto-falante, microfone principal e entrada para fones de ouvido. Na traseira a câmera continua com uma protuberância bem visível, com seus 16 megapixels, leitor de batimentos cardíacos, LED para flash e mais nada. Assim como os outros modelos do S6, a bateria não é removível, mas cresceu 400mAh em comparação com o S6 Edge. Agora são 3.000mAh, suficientes para suportar a tela maior (que consome mais energia) e manter o mesmo um dia de uso moderado.

Dimensões, pegada e peso

Como a tela aumentou em quase uma polegada, temos por aqui um aparelho maior, só que ele conseguiu ficar mais fino - perdeu muito em ergonomia. Ele continua com corpo escorregadio e, com tudo maior, sobra ainda menos espaço para operar tudo com apenas uma mão - decisão nada inteligente, Samsung. Suas dimensões são de 15,4 centímetros de altura, por 7,5 centímetros de largura e 0,6 centímetro de espessura, tudo isso somado aos 153 gramas de peso total - 21 gramas mais pesado do que o S6 Edge. Como é grande, o smartphone marca um bolso facilmente e vai disputar ainda mais espaço em uma bolsa mais apertada, ou na mochila.

Desempenho do Android

Do lado de dentro temos um processador Exynos 7420 de 64 bits, que roda oito núcleos, sendo quatro em 1.5 GHz e outros quatro em 2.1 GHz, acompanhados de 4 GB de memória RAM, GPU Mali-T760MP8, 32 GB ou 64 GB de armazenamento interno e - assim como os dois outros S6 - sem a possibilidade de expansão com um cartão microSD. O desempenho continua o mesmo ao que já vimos nos dois gadgets anteriores da mesma linha, com ajuda forte do sistema de arquivos UFS 2.0 (que é bem mais veloz do que o utilizado anteriormente) e do 1 GB extra de memória RAM. Para números brutos, o modelo anterior de armazenamento permitia até 250 MB por segundo de leitura e até 125 MB por segundo de escrita, o que ficou lento perto dos 350 MB por segundo de leitura e até 150 MB para escrita. Além disso, há um maior número de leituras e escritas disponíveis ao mesmo tempo, conjunto que aumenta monstruosamente a velocidade de tudo, sem tocar em processador na velocidade ou número de núcleos do processador. O S6 Edge+ continua voando e muito.

A interface ficou pouco mais limpa do que nos modelos anteriores e continua recheada de recursos extras. As bordas curvadas são bonitas no visual, mas péssimas em funções. Basicamente você pode usar a borda como um relógio digital e para notificações, bastando passar o dedo várias vezes com a tela desligada. Outra função é de deixar um atalho para contatos que você mais fala, com no máximo cinco deles. Cada um tem uma cor diferente e quando o celular estiver de cabeça para baixo em uma mesa reta, a borda pulsa naquela cor - e então você sabe quem liga, ao olhar a cor que pulsa por ai. Além disso, você pode colocar notificações nestas bordas, no estilo Note Edge, mas sem os widgets que davam alguma função extra no irmão mais velho da linha Note. É, acabou por ai e a tela curvada é apenas mais beleza do que funcionalidade - beleza bem cara, já que o S6 faz tudo que ele faz e custa menos. Ah, um recurso extra deste modelo é que há uma lista de até cinco apps que podem receber atalhos na borda - este recurso, olhando para a tela inicial do Android e que também pode receber estes atalhos, é ainda mais questionável.

A Samsung prometeu deixar o Android, neste caso o 5.1.1, rodando mais limpo de porcarias pré-instaladas e isso realmente aconteceu, mas não tanto quanto você (se for um amante do Android puro, que já odeia naturalmente a famigerada TouchWiz) esperava. De fábrica, antes de qualquer download ou instalação de apps que você fará, temos 36 aplicativos da Samsung e de seus parceiros (e mais 12 do Google, somando 48 apps pré-instalados) de galeria de fotos, música, vídeo, e-mail, calculadora, relógio, bloco de notas, gerenciador de arquivos, gravador de voz (muito bom, por sinal), app para controle remoto, agenda de compromissos, S Health, S Voice (você ainda por aqui?), loja de apps da Samsung, gerenciador de consumo de memória RAM (que faz um trabalho bem duvidoso, ao não diminuir o consumo de qualquer forma), OneDrive (com 100 GB de espaço extra por dois anos), OneNote, Skype, Instagram, Facebook, Messenger, Evernote, manual do usuário, app para roteador (o Android faz isso nativamente, Samsung!) e o pacote de apps do Google que está em qualquer Android. Nenhum destes apps pode ser desinstalado, no máximo ele é desativado e continua ocupando parte do espaço que ocupava antes, já que o instalador (apk) continua na memória interna. É, não foi desta vez que a TouchWiz permite o usuário escolher o que quer que continue por lá.


Outro recurso que não está no Android nativamente e que poucas empresas apostam, é o leitor de impressões digitais. Ele continua no botão de home e ficou mais sensível ao dedo, reconhece com mais facilidade do que no S5. Está longe de ser como no Touch ID da Apple, que reconhece em qualquer posição e sem a necessidade de passar o dedo, mas trabalha bem. No dia a dia, usando o aparelho na rua, ele falhou várias vezes na hora de reconhecer a minha digital, o que me fez utilizar a senha de reserva. O sensor trabalha para desbloquear o aparelho, mas também pode funcionar para inserir senhas no navegador, confirmar compras no app da loja da Samsung, mas não no Google Play (é, seria bem mais interessante no Google Play) e, por fim, autorizar compras pelo Samsung Pay, que não sabemos ainda como funcionará no Brasil e em quais parceiros ele vai trabalhar.

Por fim, há algumas soluções que são bem-vindas, como o S Health que tira proveito dos sensores de batimentos cardíacos, oxigênio no sangue e de estresse (medido de acordo com a leitura dos batimentos cardíacos), junto de acelerômetro, giroscópio e outros, para auxiliar na sua atividade física e criar uma tabela de seu rendimento dia após dia. O SideSync permite controlar o celular a partir de um computador - espelhando a tela, que dá até para compartilhar arquivos entre o computador (Windows ou OS X) e o smartphone. E, por fim, o modo privado, que utiliza a impressão digital ou senha para proteger alguns arquivos, fotos e apps.

S Health, bem completo

Para os que querem resultados de benchmark , tenho aqui dois deles. O primeiro é o AnTuTu e o segundo é o GeekBench 3.




Jogos e multimídia

A GPU Mali não é das mais famosas como Adreno, que trabalha nos processadores da Qualcomm e a PowerVR, que a Intel usa e também a Apple nos iPhones, iPods Touch e nos iPads. Mesmo assim ela não faz feio, nem de longe, no S6 Edge+. Jogos pesados rodam como uma luva e ela é capaz de fazer qualquer aplicativo do Google Play funcionar sem qualquer engasgo, mesmo jogos pesados como foi o caso de Asphalt 8, Real Racing 3 e Mortal Komabt X. Tudo rodou bem, no máximo dos gráficos e sem reclamações.

Real Racing ficou assim
E o Mortal Kombat X, assim
Por fim, o Asphalt 8 ficou assim

O app de músicas ficou bem mais bonito, com efeitos de transparência e sem tantos botões na frente. Ficou mais minimalista, mais elegante e continua bastante potente. Nativamente o Galaxy S6 lida com MP3, WAV, WMA, eAAC+ e FLAC para áudio e MP4, DviX, XviD, WMV e H.264 para vídeo de até Full HD, com suporte para legendas externas e tudo isso sem a necessidade de um programa terceiro.

Câmera

Eu já tinha comentado que a câmera do Galaxy S6 (e também do S6 Edge) era a melhor câmera que eu havia trombado no mundo dos Androids. O G4 veio para quebrar esta barreira e o S6 Edge+ manteve o aparelho exatamente no mesmo lugar onde estava. Isto não é ruim, já que a câmera e seus 16 megapixels impressionam na qualidade da imagem e na velocidade em que o foco e o obturador trabalham. O sensor da parte traseira tem 1/2,6 polegada e a lente trabalha com abertura de f/1,9, com estabilização ótica de imagem e pós-processamento genial ao trabalhar o foco. Isso significa imagens com contraste sem estourados, possibilidade de objeto em movimento e fundo desfocado. Tudo fica bom, desde fotos com boas condições de luz, até fotos noturnas.

Pontos fortes e pontos fracos

Pontos fortes

  • Design, assim como nos outros S6, é realmente bonito e com ótima construção
  • Tela é incrível, com ótimo contraste e reprodução de cores
  • Câmera continua espetacular, mesmo que já perdendo para o G4
  • Multitarefa foi capaz de rodar três jogos pesados ao mesmo tempo, sem recarregar quando o jogo era trocado

Pontos fracos

  • Alguém consegue encontrar a entrada do microSD, hein Samsung!?
  • Bateria apenas acompanhou a tela que consome mais, sem aumentar a autonomia
  • TouchWiz ainda é poluída, mas já foi pior
  • Caro, muito caro - caro demais!
Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

Se você quer o melhor da Samsung, vale economizar (muito dinheiro) e levar o S6 normal, que faz tudo que o S6 Edge+ faz e custa bem menos.

Embalagem e características

Organizada e com carregador mais veloz, muito bom

Comodidade

Aparelho grande e com corpo liso: pegada escorregadia e desconfortável

Facilidade de uso

Por mais que seja pesada, a TouchWiz dá dicas de como usar a maioria das funções e recursos

Multimídia

Vai rodar tudo que você quiser, até três jogos pesados ao mesmo tempo e nem vai reclamar

Votação Geral

O aparelho é incrível, mas adiciona pouco ao que já existe de bom no S6. Continua com os mesmos problemas, só que em tela maior.

Video

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