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Samsung Galaxy S7 Edge

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral
Introdução e Unboxing

A Samsung criou muita expectativa acima de seu mais recente topo de linha, algo que ficou bem claro nas filas que se formaram para a conferência anual da marca para a linha S, em Barcelona. O Galaxy S7 Edge é uma resposta da marca asiática para os erros cometidos no modelo anterior, com correções aqui e ali, adicionando alguns recursos novos e mantendo o que deu certo. A junção disso tudo combina em um smartphone Android espetacular, que fica facilmente no topo dos melhores aparelhos que seu dinheiro pode comprar - ao menos por enquanto.

Diferente da LG e Alcatel, que focaram seus lançamentos no público mais jovem e deixaram tudo colorido, o Galaxy S7 Edge é uma peça que encaixa bem em um usuário estiloso, que vai vestir roupa social e exibir o aparelho na mesa. A caixa segue este pensamento ao ser preta, sem foto do smartphone e apenas com o nome do modelo em um prateado, junto do nome "S7 Edge" em azul escuro.

Abrindo o conjunto, temos o celular deitado em uma pequena cama, seguido de uma caixinha que acomoda os manuais de instruções e uma ferramenta para extração do SIM card (modelo Nano-SIM) e, depois disso, estão os acessórios. Encontramos por aqui o carregador de tomada com saída para 2A (o que garante carregamento mais veloz), cabo de dados microUSB, fone de ouvido em sua própria caixinha e um adaptador OTG, que permite plugar um HD externo em seu Galaxy, por exemplo - coisa rara de vir na caixa.

Parte externa

Por aqui muita coisa é parecida com o S6 e também o S6 Edge, ou então o S6 Edge+. A Samsung manteve o visual em vidro na parte traseira e frontal, com metal nas bordas e apenas refinou algumas arestas. Agora, além de ter bordas curvadas na frente, o S7 Edge conta com bordas levemente curvadas na traseira e isso ajuda bastante na pegada. Ele realmente ficou mais confortável de usar, mas por algum motivo desconhecido está amando ainda mais as marcas de dedo. É um problema comum em vidro, mas que existia em menor intensidade na geração anterior.

Na frente temos uma tela Super AMOLED de 5.5 polegadas, com resolução de 2560 x 1440 pixels, densidade aproximada de 534 pixels por polegada e que ocupa 76,1% da frente do smartphone. É justamente neste ponto que as bordas curvadas do modelo Edge mostram sua melhor função: elas fazem com que o celular ganhe uma aparência de ter bordas bem mais finas do que realmente tem. O visual da tela vai para a traseira e isso faz com que a borda que existe entre a lateral do smartphone e o display, fiquem pouco visíveis.

Ainda por aqui estão os sensores de luz, proximidade, um LED para notificações, dois botões sensíveis ao toque e um central que trabalha como leitor de impressões digitais - que está na mesma velocidade de leitura da digital, quando comparo com o S6 ou Note 5. A câmera frontal continua com 5 megapixels e o ângulo de visão também continua grande o suficiente para colocar mais amiguinhos na mesma selfie.

As laterais, bem finas, acomodam o botão de liga/desliga e os botões de controle de volume. Abaixo ficam as entradas para fone de ouvido e cabo microUSB (que a Samsung manteve, no lugar de adotar o USB Type-C, para não atrapalhar a compatibilidade do smartphone com seus acessórios, principalmente o óculos de realidade virtual chamado Gear VR), junto do alto-falante e um microfone. Acima está apenas a gaveta para chip da operadora (no padrão Nano-SIM) e, em outro erro corrigido da geração passada, suporte para cartões microSD de até 200 GB - mandou bem, Samsung!

Atrás está a lente da câmera que agora trabalha com menor resolução, são 12 megapixels contra os 16 megapixels do modelo anterior. Pode até parecer uma ideia nada inteligente, mas as melhorias internas fazem todo sentido neste sensor. Ele conta com pixels maiores no lugar de mais pixels, o que já contribui para uma maior absorção de detalhes e, junto disso, temos abertura f/1.7 (que faz mais luz entrar) e a adoção de detecção de foco em cada um dos 12 megapixels. Isso, todo esse conjunto, entrega muito mais melhorias para a fotografia, do que apenas maior quantidade de pixels.

Ainda temos por aqui o LED para fotos noturnas (que serve mais como lanterna do que flash, né?), leitor de batimentos cardíacos e uma protuberância bem visível, mas que agora está bem menor do que nos modelos anteriores - o vidro da lente agradece, já que a protuberância faz com que o vidro arranhe com mais facilidade. A bateria é interna, impossível de ser trocada pelo usuário e que abriga 3.600mAh de carga, que é o suficiente para passar mais de um dia com o smartphone funcionando perfeitamente, sem problemas de falta de energia.

Ah, uma grande novidade que volta ao Galaxy: ele pode mergulhar por até 30 minutos em água doce, em profundidade de até um metro. Diferente de outros modelos, a Samsung protege todas as entradas do smartphone, o que significa que você não vai precisar tampar nada para entrar com o aparelho na água. Não precisa fechar a porta microUSB, nem a entrada para fones de ouvido e muito menos os microfones ou alto-falante.

Dimensões, pegada e peso

Como disse antes, nas linhas mais pra cima, a pegada do S7 Edge ficou mais confortável do que no modelo anterior. Ele continua feito em vidro e isso faz com que ele escorregue com mais facilidade do que se fosse de plástico, ou outro material mais aderente. Mesmo assim, por conta da traseira levemente curvada nas brodas laterais, o conforto fica visivelmente perceptível - além disso, a tela curvada nas bordas faz o celular ter uma tela de 5,5 polegadas em um tamanho que seria utilizado por uma tela menor - ele preenche mais da frente do smartphone, do que qualquer outro modelo de mesmo tamanho de display.

Outro ponto que ajuda na pegada é a carcaça em metal das bordas, que é mais fina nas laterais e fica mais confortável, do que o modelo anterior. Enfim, em números temos 150,9 milímetros de altura, por 72,6 milímetros de largura e 7,7 milímetros de espessura, com 157 gramas de peso total. Comparando com o S6 Edge Plus, o novo aparelho é menor, só que pouca coisa mais grosso (ele tem mais bateria, um ponto que vale muito para ficar mais grosso), além de ser quatro gramas mais pesado - não faz diferença alguma na mão.

Desempenho do Android

Em hardware temos o que há de mais intenso no mercado, com uma pequena diferença entre o modelo nacional e o vendido lá fora: por aqui temos apenas a versão com processador Exynos, sem a presença de um modelo com o Snapdragon 820. Voltando aos números crus e sem dados, temos um processador Exynos 8 Octa 8890, rodando quatro núcleos em 1,5 GHz e outros quatro em 2,6 GHz, acompanhado de 4 GB de memória RAM, 32 GB de memória interna (com quase 25 GB livres para o usuários) e uma GPU Mali-T880. Tudo isso está abaixo do Android 6.0.1, que roda abaixo da TouchWiz que já é bem manjada por todos vocês.


A TouchWiz continua com alguns refinamentos que foram feitos em edições anteriores, mas agora em tons mais claros. A animação de baixar a área de notificações está mais fluída, ainda é possível abrir duas janelas de aplicativos ao mesmo tempo e dividir a tela em duas, mas a grande novidade por aqui (ao menos para a versão Edge), está na borda com os comandos que você puxa pela lateral do display. Esta tela já exibia alguns atalhos, mas agora o espaço que eles ocupam está maior e há espaço para o dobro de atalhos (até 10 deles), mas o que temos de realmente bacana é a capacidade de adicionar funções, no lugar de atalhos - é mais ou menos como os macros que você configura no computador, para criar ações específicas ao pressionar uma tecla.

Com o nome de "Tarefas Edge", esta parte permite, por exemplo, tirar uma selfie ao abrir a câmera, ou criar um evento automaticamente quando você abrir o app de calendário, tirar uma foto panorâmica imediatamente ou até abrir uma nova aba do navegador da Samsung, ao abrir o navegador. É mais ou menos o que os atalhos fazem no iOS nos iPhones com suporte ao 3D Touch, só que aglomerados em uma tela lateral. Por enquanto é possível apenas criar estas ações com apps da Samsung, mas há suporte para que desenvolvedores terceiros criem suas soluções, como verificar as mensagens diretas, ao abrir o app do Instagram.


Outra novidade está na tela, que agora fica ligada o tempo todo e exibe informações que podem conter notificações, o relógio e até o calendário com suas anotações. É mais ou menos parecido com o que a Motorola faz com o Moto Display e a Microsoft com o Glance, mas exibindo o conteúdo o tempo todo. A Samsung promete que esta tela ligada não consome muito da bateria, ao ponto de ser negativo para o uso. Porém, se você prefere deixar tudo apagado e não exibir suas notificações para todo mundo, é só desligar o recurso.

Voltando para o desempenho em si, o Android roda muito bem, sem engasgos mesmo quando há muitos aplicativos abertos ao mesmo tempo. O S7 Edge continua com o protocolo UFS 2.0 para escrever e ler mais rápido a memória interna, mas agora tem 4 GB de memória RAM e isso garante a fluidez de todo o sistema. Eu era bem cético com a TouchWiz, que já foi muito pesada no passado, mas o hardware atual é poderoso o suficiente para lidar com isso, sem qualquer problema para o usuário.


Ah, e para vocês que amam benchmarks, seguem alguns resultados:


Jogos

Este é outro ponto de novidade muito bacana para o S7, assim como no S7 Edge. Ambos os modelos são os primeiros smartphones que trazem suporte para a API Vulkan, que é de código aberto e que ajuda a entregar mais desempenho em gráficos para apps e jogos que são escritos e criados com base nela. É mais ou menos a mesma melhoria que vimos na API Metal, da Apple que chegou aos iPhones. Isso significa que além de melhorias no hardware para suportar os games, há melhorias em software. É um conjunto que tende a não dar erro e, francamente, testei quatro jogos pesados neste smartphone e nenhum deles travou em momento algum. Os jogos testados foram: Mortal Komabt X, Real Racing 3, Modern Combat 5 e Dead Trigger 2, todos no máximo de gráficos, sem qualquer economia.

É ainda em jogos que temos outra grande novidade, que é uma central que gerencia todos os seus jogos, como uma pasta que você já usa no Android. Porém, além de agrupar os títulos em um só local, o Game Launcher adiciona alguns recursos bem bacanas e que ajudam muito na jogatina. Primeiro, temos a possibilidade de ativar (ou não) a economia de energia durante o jogo, silenciar todas as notificações na partida e adicionar o Game Tools. Esta última função adiciona um ícone flutuante no jogo, que permite iniciar a gravação de uma partida, silenciar os alertas (se você não fez isso antes de rodar o jogo), bloquear as telas de voltar e multitask (bem útil!) e capturar a tela.

Câmera

A câmera traseira do S7 Edge recebeu algumas melhorias, mas perdeu alguns pontos. Ela deixou de ter 16 megapixels da geração anterior e agora trabalha com 12 megapixels, o que é bom para diminuir o tamanho final da foto, mas diminui também a possibilidade de aproximar um objeto na foto já tirada. O sensor trabalha agora com abertura f/1.7, que ajuda na entrada de luz, com pixels maiores (que ajuda ainda mais na entrada de luz) e isso deixa claro o foco desta geração da linha S: fotos noturnas. Elas são ótimas, com qualidade incrível, o HDR é extremamente veloz e, sim, eu não vi um smartphone melhor para isso, de fotos de noite, do que o S7 Egde.

O problema, ou quase isso, está nas fotos diurnas, ou com muita luz. As cores ficaram ótimas, mas os detalhes ficam um pouco perdidos - principalmente se você aproximar a foto e notar que não há muita nitidez em objetos diferentes da mesma foto. Novamente, este é um detalhe pequeno e que pode acontecer por conta da diminuição da resolução final, algo que está longe de estragar a maestria que a Samsung tem em fotos, nos últimos anos.

Pontos fortes e pontos fracos

Pontos fortes

  • O Galaxy S7 Edge continua belíssimo e com construção de alta qualidade
  • Samsung corrigiu alguns erros, como adicionar slot para microSD e proteção contra água
  • Câmera está incrível para fotos noturnas
  • Suporte para a API Vulkan é um diferencial muito bom

Pontos fracos

  • TouchWiz não está tão pesada em desempenho, mas ainda ocupa espaço demais na memória
  • Não é possível mover aplicativos para o cartão microSD
  • Tela Edge ainda não exibe funções específicas para ela, que façam valer a pena o investimento
  • Corpo é belíssimo, mas aparenta ser frágil (afinal, é vidro)
Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

Como qualquer smartphone topo de linha, ele é caro. O Galaxy S7 Edge chega ao mercado com preço superior aos R$ 4 mil e isso é ruim. Olhando melhor, o objetivo dele não é ter um bom custo-benefício, mas sim de entregar basicamente o melhor que você pode ter no Android. Se o dinheiro não é problema para você, saiba que este modelo é o melhor celular Android que você pode comprar.

Embalagem e características

Embalagem minimalista, com acessórios sem exagero na quantidade e que ainda vem com um adaptador OTG. Muito bom!

Comodidade

A combinação de vidro e metal continua sendo menos confortável do que algo mais aderente, mas a traseira levemente curvada nas bordas compensa isso e faz o aparelho encaixar bem nas mãos.

Facilidade de uso

O Android Marshmallow, abaixo da TouchWiz, é simples de usar até mesmo para marinheiros de primeira viagem.

Multimídia

O S7 Edge tem poder de fogo suficiente para rodar qualquer coisa que você quiser, desde vídeos em alta definição, até jogos pesadíssimos.

Votação Geral

O Galaxy S7 Edge é a versão do S6 reformulada, corrigida e melhorada em alguns pontos. Ter a API Vulkan, junto de uma GPU poderosa, garante desempenho muito bom em qualquer situação. Ele continua como a melhor câmera possível em um Android e o corpo é realmente premium. Vale cada centavo (serão muitos) que você vai gastar nele.

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