02 Setembro 2016
Apesar do avanço tecnológico que reduziu os custos do acesso à internet, uma pesquisa da União Internacional de Telecomunicações (UIT) revelou nesta sexta-feira (22/07) que mais da metade da população mundial ainda não está conectada. Esse número representa um total por volta de 3,9 bilhões pessoas.
Sobre a diminuição dos preços, o estudo mostrou que os serviços de Internet sofreram uma queda em seus valores desde 2013, rumo ao cumprimento da meta de uma Internet mais acessível no fim de 2015. A pesquisa aponta que quanto mais desenvolvidos os países, mais barata e mais rápida é a internet do que em países em desenvolvimento, onde o acesso custa quase o dobro.
A maior parcela da população mundial sem conexão à internet (2,5 bilhões) vive em países em desenvolvimento. Existe uma grande diferença entre estes países e as nações desenvolvidas no que tange à disponibilidade do acesso. Nos países desenvolvidos, a penetração é de 81%, enquanto os países em desenvolvimento tiveram queda para 40%. Os menos desenvolvidos sofreram declínio de 15%.
Espera-se que até o fim de 2016, a banda larga possa atingir 12 de cada 100 habitantes do mundo, sendo que países mais desenvolvidos terminariam o ano com 30,1% de seus habitantes com assinatura de Internet banda larga fixa, de acordo com o a UIT. Esse número seria mais que o triplo dos países em desenvolvimento.
Na China, o crescimento no acesso vem pelo avanço da Internet de banda larga fixa na região Ásia-Pacífico, onde até o fim do ano deverá haver mais de 10% de assinantes. Em contrapartida, a África e países menos desenvolvidos (LDCs) devem continuar com apenas abaixo de 1%.
Já em relação à internet móvel, 95% da população global está em áreas cobertas por redes de celular e 84% tem acesso à banda larga móvel, e a rede LTE cobre 4 bilhões de pessoas, ou seja, 53% da população mundial.
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