Planos 14 Dez
A regularização da Internet das Coisas aqui no Brasil está sofrendo um grande impasse que atende pelo nome de Anatel. Conforme mostramos nesta matéria aqui, a situação está nas mãos da agência reguladora, que aproveitou o MWC 2017 para ouvir e entender melhor as propostas das empresas afins, segundo afirma Juarez Quadros, presidente do órgão:
O que estamos dizendo é que qualquer entidade, para explorar serviços no País, tem que ser constituída sob a lei brasileira, com sede e administração no Brasil e pagando os tributos que devam ser cobrados. Há empresas (estrangeiras) que já têm acordos com as operadoras brasileiras. O que eu disse para os demandantes nessa questão é que não dá para permitir que venha uma empresa estrangeira em detrimento de empresas que estão explorando o serviço mediante outorgas da Anatel, atuar aqui 'bypassando' quem já está aqui".
A situação do qual o executivo questiona é que teleoperadoras americanas (e de outros países também) como Verizon e AT&T estão 'pressionando' a Anatel para a utilização de chips atrelados que se conectem à internet no Brasil com a identificação da operadora de origem onde foi fabricado. Ou seja, o dinheiro gerado com as conexões não ficaria aqui no país.
É improvável que em outros países, se alguém daqui fosse instalar um chip certificado pela Anatel a operar lá sem uma autorização, pudesse fazê-lo. Pode-se fazer aqui por MVNO, por exemplo. Somos a quinta rede mundial de telecomunicações, e com IoT o potencial é imenso", completa.
Agora só resta esperar pelos próximos capítulos dessa história para descobrir qual lado vai ceder: a Anatel ou as empresas estrangeiras. Façam suas apostas!
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