27 Março 2017
A Microsoft divulgou o quarto relatório financeiro trimestral com uma boa notícia: a companhia viu um aumento de 27% no faturamento de OEMs, ou seja, de empresas que compram licenças do Windows para usar em computadores novos. O número é maior do que o crescimento do mercado de PCs em geral, e chega a surpreender porque, até agora, a empresa não vem cobrando pelo Windows 10.
O aumento se refere principalmente a licenças não-profissionais, de consumidores comuns. Já no mercado corporativo, também houve aumento, mas muito mais modesto. O relatório apontou ganho de 2% no faturamento de clientes profissionais em relação ao mesmo período do ano passado.
Com o fim do upgrade gratuito do Windows 10 no próximo dia 29 de julho, a receita da Microsoft só tende a crescer. Qualquer pessoa ou empresa que desejar usar o novo sistema em suas máquinas antigas, deverá atualizar com uma licença avulsa ou comprar PCs novos. Nos dois casos, a fabricante do software sai lucrando.
Windows vai bem, mas só no desktop
O bom desempenho nos PCs chega junto com resultados fracos em dispositivos. Segundo o mesmo relatório trimestral da Microsoft, os negócios em torno de Windows Phone, Windows 10 Mobile e Lumia foram responsáveis por perdas de US$ 870 milhões, o equivalente a uma queda de 71% em relação a 2015.
O único alívio entre aparelhos portáteis teria ficado por conta dos Surface Pro 4 e Surface Book, que não coincidentemente são equipados com Windows 10 completo, não com sua versão móvel.
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