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Xiaomi 13

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral

O TudoCelular já analisou o Xiaomi 13 Lite e também a versão Pro. Agora temos o modelo do meio que vem com conjunto robusto, porém com preço mais acessível ao deixar algumas tecnologias não tão importantes de lado. A nova geração ganhou tela maior, processador mais potente e novo conjunto de câmeras. Será o Xiaomi 13 o que entrega o melhor custo-benefício da família? Vamos descobrir.

Acessórios

O Xiaomi 13 vem em embalagem branca com o nome do aparelho em prata e o logo da Leica. Você receberá os seguintes acessórios:

  • Carregador de 67W
  • Cabo USB-C em uma ponta e USB-A na outra
  • Capinha de silicone
  • Chave para abrir a gaveta do SIM card
  • Manuais
Design e conectividade

O design mudou nessa geração, assim como vimos nos outros modelos da linha. O Xiaomi 13 perdeu a curvatura do vidro na parte frontal, enquanto traz laterais planas com acabamento brilhante. A construção em metal passa boa qualidade e a curvatura na traseira próxima da lateral casa com o bom conforto que o design busca entregar.

O bloco das câmeras cresceu e chama bem mais a atenção. Ele está mais quadrado, abriga três conjuntos de lentes e vem com o nome Leica estampado em fonte grande para que você não esqueça que tem um celular com câmeras avançadas em mãos. Além disso, há o flash duplo em LED e a opção de escolher a cor da traseira entre branco, preto e verde.

Essas são as opções para o modelo global que chegou ao mercado no começo de 2023. O Xiaomi 13 foi lançado anteriormente na China com mais opções de cores e acabamento, incluindo uma azul clara que tem textura que imita couro. Já o modelo que testamos traz o clássico acabamento em vidro liso e escorregadio que suja com facilidade. Em ambas as versões temos certificação IP68 para proteção contra água e poeira.

Apesar de ter a mesma altura de antes, o novo ficou mais largo por conta da perda da curvatura do vidro, mas ganhou um pouco mais de tela com a leve redução na espessura das bordas. Há Gorilla Glass 5 para proteção contra riscos e quedas, com furo para a câmera de selfies em posição centralizada no topo.

O sensor biométrico continua integrado à tela e apesar de ficar em posição mais baixa do que temos em celulares da Samsung, ainda garante usabilidade confortável com tecnologia óptica que responde rápido. No topo temos dois microfones e o sensor de infravermelho. Na parte inferior há a gaveta para dois chips que não tem suporte a microSD.

O Xiaomi 13 é compatível com Wi-Fi de sétima geração, 5G, NFC e vem com Bluetooth 5.3. O suporte a carregamento sem fio é o mesmo de antes com limite de 50W que promete bateria cheia em menos de 1 hora. Há também carregamento reverso limitado a 10W para recarregar a bateria de fones e relógios.

Tela e som

A Xiaomi adotou uma painel AMOLED de 6,36 polegadas no seu top de linha. Temos resolução de 1080 x 2400 pixels, o que resulta em boa nitidez para o tamanho. Como agora temos um painel da geração E6 da Samsung, o nível de brilho está maior e não fica devendo para os melhores celulares da outras marcas.

Há suporte a HDR10, HDR10+, HLG e Dolby Vision. Aqui terá pacote completo para curtir suas séries e filmes com qualidade máxima. A calibração nativa apresenta boas cores no perfil Vívido que satura os tons de verde e vermelho para fazer a imagem saltar da tela. Para quem curte uma calibração mais próxima da realidade, há o perfil Original que corta essa saturação.

Apesar do painel ser de 120 Hz, ele não é do tipo LTPO como nos modelos mais caros. Isso implica na variação da taxa de atualização que alterna entre 60, 90 ou 120 Hz apenas. Quando você não está tocando na tela ou assistindo um vídeo, o celular vai limitar o painel a 60 Hz para economizar bateria.

A Xiaomi cometeu um deslize ao incluir apenas um alto-falante no Xiaomi 13 Lite e com isso limitar o som do aparelho a apenas mono. A boa notícia é que o mesmo não acontece com o Xiaomi 13 e temos dupla saída de som para áudio estéreo. O alto-falante superior é menos potente, mas não interfere na imersão em filmes e jogos.

A potência sonora está um pouco superior ao visto na geração anterior e entrega som alto e limpo sem distorção com o volume máximo. Há bom equilíbrio entre graves, médios e agudos, o que torna o Xiaomi 13 um ótimo celular para consumo de qualquer tipo de mídia.

Desempenho

O top chinês é mais um celular da empresa que vem equipado com o poderoso Snapdragon 8 Gen 2. O modelo que testamos tem 8 GB de RAM, porém também é possível encontrar o aparelho em versão com 12 GB de memória. O armazenamento vai de 128 a até 512 GB. É bom mencionar que o modelo com menor quantidade de memória interna possui armazenamento mais lento que os modelos mais caros.


Apesar de ser a mesma configuração presente no Xiaomi 13 Pro, tivemos desempenho inferior no modelo mais barato. O problema fica para o gerenciamento de RAM que acabou recarregando metade dos aplicativos em nosso teste de velocidade focado no multitarefas. Em benchmarks temos resultados similares entre os dois, como já esperado. No AnTuTu é possível alcançar mais de 1 milhão e 100 mil pontos.

O Xiaomi 13 rodou todos os jogos que testamos na qualidade gráfica máxima e sem nenhum esforço, como é de se esperar de um celular com Snapdragon 8 Gen 2. Ele não apresentou aquecimento excessivo após algum tempo de jogatina como aconteceu com alguns celulares que testamos.

Bateria

A bateria é a mesma da última geração e tem capacidade de 4.500 mAh. Apesar de ficar abaixo da média dos celulares da Xiaomi com 5.000 mAh, o modelo top da fabricante chinesa nos surpreendeu em autonomia ao render 30 horas de uso moderado com alguns jogos inclusos.


Só para se ter uma ideia, ele ficou acima do Xiaomi 13 Pro que vem com bateria maior. Tudo bem que o outro modelo tem tela mais ampla, mas também fica a suspeita de que a fabricante preferiu focar em duração de bateria e não desempenho no ajuste do software.


O carregador presente neste é menos potente e traz 67W de potência máxima. Ainda assim, é capaz de recarregar o celular em tempo ágil ao passar apenas 40 minutos na tomada para ter 100% para usar. Em 15 minutos de carga já terá metade da bateria e mais de 80% em meia hora na tomada.

Câmeras

O conjunto fotográfico do Xiaomi 13 traz câmera principal de 50 MP com sensor IMX 800 da Sony que comprime quatro pixels em um. Há estabilização óptica e tecnologia ProFocus da Xiaomi para uma experiência superior com vídeos. A secundária é uma ultra-wide de 12 MP com o mesmo sensor OmniVision da geração anterior. E por fim, temos uma teleobjetiva com sensor Samsung de 10 MP, o mesmo presente na linha Galaxy S22. Há zoom óptico de 3,2x com estabilização e foco automático.

O aplicativo traz dois modos de calibração por parte da Leica. O que vem ativo por padrão tende para cores mais saturadas, porém há um secundário para quem prefere fotos mais próximas da realidade. O Xiaomi 13 captura imagens limpas com boa nitidez e alto contraste com ampla faixa dinâmica.

Principal | Ultra-wide



As fotos saem por padrão em 12 MP por conta da compressão e acaba reduzindo a qualidade das texturas do que está distante, especialmente vegetação. Só é possível reparar essa perda ao ampliar as imagens. De qualquer forma, há a opção de fotografar na resolução máxima, que resolve o problema, porém limita bastante o HDR e tende a estourar a luz.

A ultra-wide captura boas fotos com cores próximas ao visto na principal. A nitidez é inferior por conta do sensor mais simples, porém não sofre tanto em locais com iluminação precária como acontece com alguns celulares avançados. Claro que para fotografar à noite é melhor usar a principal que captura imagens com muitos detalhes e poucos ruídos.

Zoom


A câmera teleobjetiva tem zoom óptico de boa qualidade desde que você fique abaixo da limitação de aproximar em 3x. No zoom máximo ainda conseguirá fotos decentes. Não há câmera macro e a ultra-wide peca por não ter foco automático. Então a única opção é usar a principal com zoom em 2x para chegar perto do que deseja fotografar.

Macro


O aplicativo da câmera traz vários modos para efeito retrato e você pode até escolher a intensidade do desfoque de fundo. Há até opção para fotos em preto e branco, além de poder usar a teleobjetiva para um desfoque mais profissional.

Noturno



A câmera frontal traz sensor de 32 MP da OmniVision que comprime quatro pixels em um. É o mesmo sensor encontrado no Xiaomi 12S Ultra e como de praxe da Xiaomi usa upscale para aumentar o arquivo para 32 MP depois da compressão, o que resulta em perda de nitidez. Ainda assim, temos boas selfies mesmo em locais mais escuros.

Selfies



A filmadora filma em 8K a no máximo 24 fps, por mais que o Snapdragon seja capaz de gravar vídeos a 30 quadros por segundo nessa resolução. A qualidade das filmagens é boa, assim como os vídeos em 4K produzidos pelo aparelho. As três câmeras na traseira conseguem filmar em Ultra HD, enquanto a frontal segue limitada a Full HD como é padrão da Xiaomi. A estabilização é eficiente e elimina totalmente os tremidos, o foco é ágil e a captura de som estéreo tem boa qualidade.

Software

O Xiaomi 13 vem com Android 13 modificado pela MIUI 14 e deve receber algumas atualizações do robozinho futuramente, mas nada no nível da Samsung que promete até quatro versões do Android contra três da Xiaomi em seus modelos mais avançados.

O que importa é que o sistema flui bem e entrega uma experiência ágil, por mais que o gerenciamento de RAM deixe a desejar, mesmo usando 3 GB de armazenamento para ampliar a memória com RAM virtual. É possível roubar até 5 GB do espaço interno, só não espere qualquer melhoria no desempenho.

Há várias opções de customização com direito ao Always-on Display. Como a tela não é do tipo LTPO, pode esperar um maior consumo de bateria com o recurso ativado. Temos também equalizador completo com suporte a Dolby Atmos que reconhece automaticamente o tipo de mídia, além de ser possível escolher entre vários perfis de calibração do áudio.

Rivais

Vale a pena comprar o Xiaomi 13 ou os rivais da Samsung e Apple são melhores? O Galaxy S23 tem melhor desempenho multitarefas por conta do software bem acertado no gerenciamento de RAM. O modelo coreano perde em bateria e tempo de recarga, enquanto fica um pouco acima em câmeras. Na experiência multimídia podemos dizer que os dois mandam bem, mas o som do Xiaomi é mais potente.

O iPhone 14 peca por ter tela de apenas 60 Hz, porém tem ótimo painel que compensa com melhores cores. Em som eles ficam empatados com o modelo da Maçã se destacando em desempenho e o da Xiaomi vencendo em bateria e recarga. O iPhone 14 também leva a melhor em câmeras, especialmente em selfies.

Pontos fortes e fracos

Pontos fortes

  • Tela e som de alta qualidade
  • Bom desempenho em jogos
  • Bateria dura bem
  • Recarrega rápido

Pontos fracos

  • Peca no desempenho multitarefas
  • Câmera abaixo de rivais
Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

Seu custo-benefício é o mais interessante da família, mas fica abaixo de rivais

Embalagem e características

Embalagem vem com carregador potente e capinha de silicone

Comodidade

É um celular grande, cheio de curvas e com corpo escorregadio; pelo menos vem capinha na caixa

Facilidade de uso

MIUI 14 apresenta boa fluidez e muitos recursos úteis

Multimídia

Ótima tela AMOLED e som estéreo garantem boa experiência multimídia

Votação Geral

O Xiaomi 13 é um celular bem bacana que precisa de maior atenção na parte de software

Video

Onde Comprar

As melhoras ofertas para o Xiaomi 13

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