Windows 26 Dez
A aposta da Amazon em suas livrarias físicas ainda não está rendendo os frutos esperados pela empresa. O modelo de lojas físicas da Amazon, que são "lugares onde os consumidores podem selecionar os itens fisicamente", segundo a própria companhia, incluem as livrarias e também a rede de supermercados norte-americanos Whole Foods, recentemente adquiridos pela gigante da Internet.
Segundo seu relatório financeiro do terceiro trimestre fiscal de 2017, a Amazon acumulou $1.276 bilhão em vendas no período (cerca de 4.235 bilhões de reais na cotação atual). Apesar de o número em si ser positivo, o problema se esconde na distribuição desse valor entre as lojas da empresa. O total de vendas estimado da Whole Foods, que é um investimento no mercado de produtos naturais, orgânicos ou sem conservantes, é de $1.3 bilhão, incluindo as vendas online. Logo, é provável que a participação das livrarias na receita total seja ínfima.
Há algumas possíveis explicações para o desempenho abaixo do esperado das livrarias. Há atualmente apenas 12 unidades abertas e usuários membros do programa Prime pagam pelos livros comprados na loja o mesmo valor dos itens no site da Amazon. Enquanto isso, os demais clientes pagam o preço total da loja física, que é superior ao custo de uma compra online, logo, muitos podem usar a loja apenas como um catálogo para depois encomendar suas compras pelo computador ou celular.
De qualquer forma, o desempenho tímido das livrarias não significa que a Amazon irá abandonar o projeto. A empresa, comandada por Jeff Bezos - apontado como a personalidade mais influente do ano no meio tecnológico -, anunciou inclusive planos de inaugurar mais três unidades de sua livraria no futuro.
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