Não anda sendo um 2018 muito tranquilo para o Tinder: o aplicativo de relacionamentos passou por uma leve desvalorização desde que o Facebook anunciou sua solução proprietária para concorrer com a plataforma, e a companhia ainda se viu envolvida em alguns problemas que afetaram sua credibilidade após falhas serem expostas revelando que os usuários não estavam tão seguros assim.

A solução carece ainda de novidades, enquanto concorrentes têm saído na frente nesse quesito, e agora um estudo da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia foi publicado mostrando que a plataforma tem funcionado como um placebo para os usuários.

Isso porque em uma pesquisa com 600 estudantes visando entender seus objetivos e relações com apps de paquera, 20% deles responderam que usam o Tinder assiduamente em busca de sexo casual, mas os resultados mostraram que eles não têm obtido resultados melhores que aqueles que possuem o mesmo objetivo e não usam aplicativos para essa finalidade.

Muitos, inclusive, não estão saindo com ninguém. Apenas acumulando matches. Típico.

Os entrevistados, com idades entre 19 e 29 anos, mostraram ainda outro comportamento curioso: mulheres tendem a investir mais tempo curtindo perfis e interagindo com outras pessoas, enquanto homens procuram ser mais objetivos e gastam menos tempo na plataforma. Em todo caso, bem, nada disso tem dado mais resultado que qualquer outra abordagem, como ir a uma festa ou a um bar.

Claro, para alguns a praticidade dos aplicativos de relacionamento funcionam melhor por inúmeras razões, como poder interagir previamente com alguém antes de um encontro e já descobrir afinidades. Apesar do maior esforço colocado na prática do flerte virtual, nem todo mundo se sente confortável em flertar presencialmente com estranhos.

E você, o que achou do estudo? Já usou o Tinder? Conte para a gente as suas experiências nos comentários!