
10 Dezembro 2018
Em evento realizado nesta segunda-feira, com a presença do TudoCelular, a Vivo lançou um Manifesto com o objetivo de estimular a criação de um novo Pacto Digital no Brasil. A intenção da empresa é promover um debate entre o governo, a sociedade e as empresas de telecomunicações a respeito do impacto da tecnologia no cotidiano.
A iniciativa já havia sido anunciada em junho na sede da Telefônica, na Espanha, e agora chega ao solo brasileiro com a proposta totalmente em português. A ideia do Pacto Digital tem como base cinco princípios: digitalização; inclusão digital; educação; segurança e privacidade; e modernização de leis e políticas públicas.
Para a operadora, a existência do pacto terá importância na proteção dos direitos do cidadão, além de garantir os benefícios da nova era digital a todas as pessoas. De acordo com o presidente da Telefônica Brasil/Vivo, Eduardo Navarro, a sociedade brasileira está acima da concorrência entre as empresas do setor, na aplicação do tema deste manifesto.
A companhia entende esta nova ideia como uma proposta a longo prazo, a qual ainda será conversada formalmente com o setor de telecomunicações. Ao fazer o Manifesto, a Vivo pretende estimular o debate ao futuro.
Quando questionado sobre o futuro da proposta da empresa em relação às eleições deste ano, Navarro afirmou ter conversado com algumas candidaturas, apesar de ser uma tarefa do setor como um todo dialogar com o futuro presidente eleito a respeito do tema.
“Uma vez conhecido ou não o vencedor [das eleições presidenciais], é interesse do setor procurar o candidato eleito e sua equipe econômica ou de programa de governo e salientar a importância deste debate, não para empresa A, B ou C, mas para o conjunto da sociedade brasileira.”
Eduardo Navarro
Presidente da Telefônica/Vivo
A vice-presidente de assuntos institucionais e regulatórios da Telefônica Brasil, Camilla Tápias, entende que essa medida deve ser aplicada em qualquer governo que venha a existir no Brasil, como uma política de Estado.
“Este deveria ser um tema de Estado, não de governo. Independente de quem assumir, isso deveria ser uma prioridade de Estado.”
Camilla Tápias
VP de assuntos institucionais e regulatórios da Telefônica Brasil
No evento de anúncio do Pacto Digital, a Vivo promoveu o encontro com especialistas sobre o assunto, a fim de debater o tema. Para o advogado, professor e pesquisador Ronaldo Lemos, a tecnologia terá uma função normativa nos países.
“Todo Estado hoje vai ter que se converter em uma plataforma tecnológica. O Estado que não se tornar tecnológico deixa de ser governo. Vale lembrar que a origem da palavra ‘cibernética’, no grego, é governança. A gente já tem alguns exemplos no mundo hoje. É o caso da Índia, que criou uma identidade nacional digital, para 1,2 bilhão de pessoas e fez isso em cinco anos. Com essa identidade digital, pelo celular, os cidadãos indianos acessam tudo o que eles precisam do governo.”
Ronaldo Lemos
Advogado, professor e pesquisador brasileiro
O Manifesto na íntegra pode ser acessado por meio deste link.
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