
Curiosidade 24 Jul
19 de julho de 2022 11
Quem acompanha os filmes e séries de super-heróis certamente está ciente da polêmica envolvendo o filme da Liga da Justiça, um dos maiores fiasco na história da DC Comics nos cinemas e que resultou em inúmeros problemas para a Warner Bros.
Embora a equipe tenha ganhado um filme em 2017, o longa ficou marcado por uma ampla rejeição do público e da crítica especializada, principalmente por conta da trajetória conturbada do diretor Zack Snyder, o que resultou em seu afastamento do projeto e substituição pelo cineasta Joss Whedon (Os Vingadores).
Após o lançamento, os fãs de Snyder iniciaram uma incansável campanha para fazer com que a Warner Bros. lançasse a visão original do diretor para o filme, o que finalmente aconteceu em 2021 através da HBO Max, mas parece que existe algo bem obscuro por baixo dessa idolatria pelo cineasta.
Zack Snyder se tornou um verdadeiro marco da indústria do cinema, com muitos fãs dos heróis da DC Comics vendo nele um arauto das adaptações cinematográficas. A idolatria pelo cineasta rompeu as barreiras das redes sociais e fez com que a Warner Bros. decidisse relançar o filme da Liga da Justiça com 4 horas de duração só para apaziguar a situação com os fãs.
Desde o lançamento do filme original de 2017, os fãs de Snyder inflamaram as redes sociais com ações de boicote à Warner e campanhas pedindo o lançamento do "Snyder Cut", emplacando incansavelmente a hashtag #ReleaseTheSnyderCut. Embora muitos suspeitassem que essas campanhas tinham uma força "fora do comum", sua veracidade nunca havia sido colocada em xeque, mas esta semana, a revista Rolling Stone publicou um extenso artigo que comprova que Snyder e seus seguidores agiram de má-fé para alcançar seus objetivos.
No artigo, a revista revela que contratou três empresas distintas para analisar o volume de tuites usados na campanha pedindo pelo lançamento do "Snyder Cut", chegando à conclusão de que foram usados bots para aumentar o engajamento da tag. Isso fica claro, pois a tag perdia a força logo depois de atingir seu pico, o que é atípico para um comportamento orgânico.
Além disso, um dos maiores sites de fãs que servia como central para a campanha também recebeu ajuda de um especialista em publicidade e em "inflar números nas redes sociais".
Para completar Snyder também se apossou de forma ilegal dos arquivos originais do filme da Liga da Justiça, o que contribuiu para que o estúdio cedesse e decidisse lançar o corte do cineasta na plataforma de streaming.
No mesmo artigo, a revista também descreve casos ainda mais preocupantes, em que os supostos fãs foram ameaçadores com executivos do estúdio e que mesmo após o lançamento do Snyder Cut, iniciaram outras campanhas para que Snyder voltasse ao controle dos filmes da DC.
Curiosamente, no início deste ano, Snyder venceu duas votações públicas no Oscar, mas de acordo com os especialistas consultados pela Rolling Stone, as votações também foram fraudadas por bots.
Vale lembrar que em maio, o Twitter havia declarado que "apenas" 5% de seus usuários totais são representados por perfis falsos, mas o caso acima mostra que a estimativa da plataforma pode estar equivocada e que o poder desses bots é maior que imaginamos.
E aí, você acha que valeu a pena toda essa comoção?
Desenvolvedor: Twitter Inc.
Grátis
Tamanho: Varia de acordo com a plataforma
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