A Intel demonstrou o desempenho da unidade de processamento de visão (VPU, na sigla em inglês) do seu chipset avançado modelo Meteor Lake, componente que promete oferecer um grande impulso para aplicações de inteligência artificial generativa e difusão estável, destacando os avanços da desenvolvedora no segmento de IA.

Esse é o primeiro processador da empresa a usar uma tecnologia de arquitetura desagregada, recurso que combina vários blocos de construção em um único chip usando a ferramenta de empacotamento 3D Forveros.

O Meteor Lake possui três tipos principais de blocos: o bloco de E/S, o bloco de SoC e o bloco de computação. O bloco de computação inclui o bloco de CPU e o bloco de GPU. O bloco de CPU usa um design híbrido, com núcleos de alto desempenho baseados na microarquitetura Ocean Cove e núcleos de alta eficiência baseados na microarquitetura Crestmont.

Segundo informações, o bloco de GPU usa uma versão integrada da arquitetura Arc Alchemist, que suporta recursos avançados como DX12 Ultimate, Ray Tracing e XeSS.

O bloco de VPU, por sua vez, é um componente dedicado para executar tarefas de inteligência artificial de baixo consumo de energia em todos os modelos do Meteor Lake. A Intel mostrou duas demonstrações do VPU em ação: uma gerando conteúdo de áudio realista a partir de texto e outra gerando imagens fotorrealistas a partir de esboços.

De acordo com a Intel, o VPU pode acelerar esses tipos de aplicações em até 10 vezes em comparação com uma solução baseada apenas em CPU ou GPU. A Intel também anunciou que o Meteor Lake está em fase final de desenvolvimento e deve ser lançado no segundo semestre de 2023.

O processador será fabricado no processo Intel 4, que oferece uma melhoria de 20% no desempenho por watt em relação ao processo Intel 7. O Meteor Lake será compatível com o novo soquete LGA 1700 e com as placas-mãe da série 600.

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