Chegando ao Nintendo Switch, PS4 e PC via Steam em 14 de junho, a versão remasterizada de Monster Hunter Stories promete apresentar uma faceta mais amigável e caricata para uma nova geração de jogadores.

Como sabemos, Pokémon é uma das muitas galinhas dos ovos de ouro da Nintendo, mas é inegável que nenhum outro título conseguiu se tornar um rival à altura para os monstrinhos de bolso. Será que a Capcom conseguirá emplacar o título com as melhorias?

O TudoCelular teve a chance de conferir o jogo em um teste antecipado e iremos compartilhar nossas primeiras impressões no texto abaixo:

Lançado originalmente entre os anos de 2016 e 2017, Monster Hunter Stories nos coloca no papel de um Montador de Monstros, um jovem que forma laços com monstros em vez de caçá-los.

A história se passa em um mundo vibrante e cheio de criaturas, onde você explora aldeias, cavernas e florestas enquanto desvenda segredos antigos.

A trama envolve mistérios relacionados aos monstros sendo possuídos por uma energia maligna misteriosa, e apesar do visual mais cartunesco e, de certa forma, mais infantilizado, temos momentos bem sombrios e que abordam o luto e os perigos da vingança.

Apesar da inevitável comparação com Pokémon, Monster Hunter Stories conta com elementos que fazem com que sua jogabilidade tenha destaques únicos.

O jogo combina elementos de RPG clássico com mecânicas de batalha baseadas em turnos.

Você pode montar monstros, explorar o mundo, coletar ovos de monstros e criar laços com eles. As batalhas são estratégicas, com ataques baseados em tipos e habilidades especiais dos monstros.

Durante o combate, você terá três tipos de ataque, um ataque de força, um ataque veloz e um ataque estratégico. Cada um deles oferece uma força ou fraqueza em relação aos demais, de modo que, caso o monstro inimigo use um ataque forte, você conseguirá atacar antes e causar mais dano usando um ataque veloz.

Infelizmente, esse sistema de vantagens é imprevisível, já que os inimigos usam tipos alternados de ataques, sendo mais uma questão de sorte acertar o tipo de ataque que seu inimigo irá usar para desfrutar da vantagem.

Também é possível usar habilidades de suporte, que permitem fazer com que os ataques do inimigo sejam mais fracos, ou até mesmo aplicar golpes que conferem condições de paralisia ou envenenamento.

Nas batalhas, o montador e seu monstro lutam lado a lado e acertar os ataques lhe garante pontos de sinergia. Ao preencher a barra de energia totalmente, você consegue montar com seu monstro durante o combate e usar um ataque especial.

Além disso, há missões secundárias, minijogos e atividades de coleta para manter a jogabilidade variada.

Em Monster Hunter Stories, existem dezenas de espécies diferentes de monstros, cada uma com suas próprias habilidades e fraquezas.

Você pode montar monstros voadores, terrestres e aquáticos, cada um oferecendo vantagens específicas e habilidade únicas para te ajudar a explorar o mapa. A variedade de monstros é um dos pontos fortes do jogo, incentivando a exploração e a experimentação.

Além disso, também existe a possibilidade de combinar as habilidades dos monstros através de um “ritual”, fazendo com que, por exemplo: um monstro do tipo gelo aprenda ataques de fogo, lhe garantindo uma bela vantagem em combate.

Como era de se esperar, uma das melhorias trazidas pela remasterização que chega em breve são os gráficos aprimorados. A versão remasterizada apresenta visuais atualizados, com texturas mais nítidas e melhor iluminação.

Outra novidade é o modo museu, que te permite explorar artes conceituais, ouvir músicas do jogo e mergulhar mais fundo no universo de Monster Hunter Stories.

Por fim, temos melhorias de qualidade de vida, incluindo ajustes na interface do usuário, correções de bugs e melhorias gerais na jogabilidade.

Como não tive oportunidade de jogar a versão original, o primeiro contato com Monster Hunter Stories foi positivo. Apesar do início lento, o jogo traz muitas possibilidades de exploração e é gratificante ir descobrindo as novas espécies de monstros no decorrer da história.

Infelizmente, senti que o sistema de combate poderia ser um pouco mais diversificado, já que mesmo com as novas habilidades desbloqueadas, tudo fica limitado aos três tipos de ataque ou habilidades de suporte, o que acaba deixando os combates um pouco enfadonhos com o passar do tempo.

Em nosso teste, optamos pela versão de PC e jogamos em um ROG Ally da ASUS. O desempenho foi sólido, ainda que o título apresente alguns travamentos ao iniciar uma animação de ataque durante as batalhas.

De todo modo, o título parece oferecer uma experiência robusta em termos de história, além de muitas outras possibilidades que iremos comentar em um futuro próximo.

E aí, ficou interessado por essa aventura?

*O TudoCelular agradece a Capcom e TheoGames pela oportunidade deste teste antecipado.