Em tempos de smartphones e redes sociais, arranjar um namorado parece ter se tornado uma tarefa muito mais simples. Há cerca de dois anos atrás, a estudante de publicidade Stefanie Abreu, de 21 anos, estava solteira e procurava alguém para mudar o seu status de relacionamento no Facebook. O diferencial? Ela tinha apenas uma exigência, queria um cara que tivesse o mesmo nome que ela, um Stephano.

O processo de seleção foi mais simples do que parecia. Ao vasculhar a rede social atrás de seu futuro namorado a menina encontrou um morador da mesma cidade e no mesmo bairro que o seu, Suzano na grande São Paulo. Para completar as coincidências ambos possuíam 148 amigos em comum no Facebook, embora nunca tivessem se encontrado.

“Conversando com uma amiga, pensei como seria legal encontrar alguém com o mesmo nome que o meu. Apareceram sugestões, eu mandei a solicitação de amizade e só depois que ele me aceitou que eu fui olhar a foto, os comentários e tudo”, diz Stephanie.

O rapaz, Stephano Pelossi, acabou por encontrá-la pela primeira vez no mesmo dia da solicitação, mas levou mais alguns até aceitar a menina no Facebook. Segundo ela , “ele veio conversar comigo e eu dei corda”. O que eles descobriram é que ainda mais coincidências rodavam a vida do casal. Ambos fizeram o mesmo curso na universidade, além de terem dezenas de gostos em comum. Eles já estão juntos há 2 anos e oito meses, e um bebê já se encontra a caminho.

“Eu achei interessante e engraçada essa ideia, isso mostrou independência: ela não ficou esperando e tomou a iniciativa. Foi muita coisa que conspirou para ficarmos juntos. A gente se complementa. Os nossos gostos musicais, por exemplo, são parecidos, mas cada um aprendeu um pouco com o outro”, conta Stephano.

A tecnologia também foi crucial na hora do pedido de namoro:

“Nós estávamos sentados no sofá, em casa, e tínhamos brigado. Eu estava com o celular na mão e ele me mandou uma mensagem perguntando ‘Você quer namorar comigo?’ Eu perguntei se era sério, ele disse que sim e foi assim, nada romântico”, disse a menina enquanto gargalhava.

O casal já mora junto e eles prometem que não vão escolher nomes parecidos para o bebê vindouro. “Chega dessa história de nomes iguais! Se for menino, vai se chamar Antônio e, se for menina, será Alice.”