
15 Agosto 2016
O TudoCelular acompanhou ao longo do ano passado os tristes casos de racismo nas redes sociais vividos por diferentes figuras públicas, como a jornalista do Jornal Nacional Mrju e a atriz Taís Araújo. A boa notícia de hoje é que estes crimes não ficaram incólumes, mostrando que uma pessoa não pode simplesmente destilar o seu ódio na internet e acreditar que não haverão consequências para tais gestos.
Segundo o titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática do Rio, Alessandro Thiers, pelo menos um grupo foi responsáveis pelas ofensas racistas na Internet a Thaís Araújo, Maria Júlia Coutinho e Sheron Mezes. A ação já fez ao todo pelo menos quatro prisões e passou por sete estados: Rio, Paraná, Santa Catarina, Bahia, Minas, São Paulo e Rio Grande do Sul. O objetivo era cumprir quatro mandados de prisão e 11 de busca e apreensão, infelizmente sete suspeitos se encontram foragidos no momento.
"É o mesmo grupo [que ofendeu Taís, Sheron e Majú]. A intenção era chamar atenção. Escolhiam pessoas públicas, com notoriedade e seus integrantes se mobilizavam. Havia um código de conduta, se eles não participassem (das ofensas) eram punidos", diz o investigador.
Taís Araújo não quis gravar entrevista sobre o assunto, quando informada mais cedo sobre a operação, a atriz declarou: "Fico feliz que a Justiça tenha sido feita. Espero que crimes desse tipo, contra qualquer mulher negra, não fiquem impunes".
Os homens presos até agora eram dos estados de Santa Catarina, São Paulo, Bahia e Rio Grande do Sul. Dos quatro casos o mais grave foi o do detido de Porto Alegre com o qual foi encontrado um enorme acervo de vídeos com imagens de pedofilia. Os investigadores teriam ficado "horrorizados" com vídeos de crianças de 1 a 5 anos.
O caso é excelente por demonstrar que crimes na internet podem ser solucionados. Segundo Thiers "em pleno século XXI nada justifica a atitude" do grupo. "Tudo que acontece na internet deixa rastro. É importante que as pessoas registrem os casos na delegacia", afirmou, De acordo com ele, o "grupo é imenso" e outras pessoas ainda podem ser presas. As prisões são uma demonstração de força das polícias civis de todo o Brasil, que estão conseguindo provar que nenhuma ameaça na web é realmente anônima.
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