01 Novembro 2012
Há poucos dias, o Governo Federal, por meio do Ministro das Comunicações, disse que baratear o preço da internet no atacado é fundamental. Em suma, isso significa abaixar os impostos hoje cobrados em telecomunicações.
A TIM gostou da ideia e resolver se posicionar também a favor da queda dos impostos. O presidente da TIM Luca Luciani reuniu-se com o ministro Paulo Bernardo ontem, para discutir a dificuldade de usar a infraestrutura de banda larga brasileira.
No Brasil, onde todo o setor de telecom é privatizado, as grandes concessonárias como a Oi e a Telefônica têm o direito de explorar o serviço cabeado de telecomunicações em boa parte do território nacional com exclusividade, dificultando a entrada de competidores no mercado.
Paulo Bernardo
O presidente da TIM - e provavelmente todas as outras operadoras concorrentes - quer que aconteça uma desoneração no setor. "Há uma demanda reprimida por serviços de banda larga, cuja penetração não aumenta com maior rapidez primeiramente pelas dificuldades que a oferta enfrenta para a compra e compartilhamento de capacidade de rede no atacado", afirmou Luca.
O próprio ministro, Paulo Bernardo, é a favor da redução dos impostos, contando que essa queda seja repassada para o cliente final. e não fique apenas no bolso das operadoras.
O Brasil tem meta de massificar o acesso rápido à internet até 2014, levando a banda larga para mais de 30 milhões de acessos fixos e 60 milhões de dispositivos móveis. Esperamos que o país crie a infra-estrutura necessária para suportar o crescimento exponencial do uso da internet, melhorando também a qualidade dos serviços hoje oferecidos.
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