A sua experiência com um relógio inteligente que usa Wear OS poderá ficar melhor em breve.

O Google liberou uma atualização para o seu SO de vestíveis que permite a desenvolvedores optarem por renderização de animação de mostradores por GPU. Ou seja, aceleração por hardware. Com isso, taxas mais altas de quadros e alta fluidez deverão ser percebidas com maior frequência nos smartwatches compatíveis.

A novidade deverá ser implementada manualmente pelos desenvolvedores de watchfaces, que deverão ter em mente que essa novidade só funcionará em relógios que rodam uma versão do Wear OS baseada no Android 9, que é a versão-base mais atual para uso pelo SO, apesar do Android 11 já ser uma realidade para alguns smartphones.

Além disso, os devs poderão configurar suas watchfaces de forma que relógios menos modernos sigam renderizando as animações do jeito antigo, ao passo em que configurações no mesmo empacotamento permitam que os mais modernos renderizem por GPU.

O Google, porém, recomenda que programadores não se apoiem em animações complexas e pesadas. Isso porque apesar da aceleração em hardware torná-las possíveis com fluidez, o consumo de bateria será muito maior.

Vale lembrar, o Wear OS pode até ter o nome do Google, mas ao passo que a Apple é inquestionavelmente líder com o Apple Watch, e Samsung e Huawei disputam a segunda colocação com sistemas proprietários, a companhia não consegue ter a mesma força que o Android tem no mercado de smartphones e tablets.

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