O Google anunciou esta semana que descontinuará nas próximas semanas uma das funções mais antigas do Chrome mobile no Android, navegador que de acordo com dados da Startcounter, empresa analítica com sede na Irlanda, é o mais usado em smartphones com uma participação de mercado de 62% do total.

O aplicativo do gigante de Mountain View detém uma fatia considerável do segmento de navegadores para mobiles superando rivais como Safari e Samsung Internet presentes em 26,7% e 5,2% dos celulares em todo o mundo.

Essa ferramenta foi implementada há bastante tempo no navegador e utiliza os servidores do Google para acelerar a velocidade da busca e consumir menos dados durante a pesquisa, sendo um recurso extremamente útil para os usuários que não dispõem de conectividade Wi-Fi e contam apenas com dados móveis.

De acordo com a empresa, o "Modo Lite" será removido do aplicativo a partir do dia 29 de março quando o browser for atualizado para a versão 100, update que pode causar o segundo "bug do milênio" gerando problemas em diversos websites com a chegada de um terceiro dígito no número da versão.

Usuários que utilizam o Chrome Canary não podem mais utilizar essa ferramenta, que nas próximas semanas também deve ser removida do programa de testadores beta e, por fim, do canal estável afetando todas as pessoas que utilizam o navegador em seus smartphones Android.

Apesar disso, quem prioriza a existência dessa função pode migrar para concorrentes como o Mozilla Firefox ou Opera, por exemplo. Em uma publicação na seção de Ajuda do Chrome, o gerente de suporte do navegador, Craig, ressaltou que a empresa continuará se esforçando para "garantir uma experiência de carregamento rápido de páginas da Web em dispositivos móveis".

No dia 29 de março de 2022, com o lançamento do Chrome M100 para o canal estável, desativaremos o modo Lite, um recurso do Chrome para Android que introduzimos em 2014 como Chrome Data Saver para ajudar as pessoas a usar menos dados móveis em seus telefones e carregar páginas da web mais rapidamente”, afirmou um representante do Google.

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