Novo título da Evil Empire em parceria com a Ubisoft, The Rogue Prince of Persia chega aos computadores com o objetivo de levar a franquia de sucesso de várias décadas para o gênero roguelite.

Quais são os principais destaques que ele entrega? A experiência é satisfatória ao jogador? O TudoCelular testou a versão final nos últimos dias e conta em detalhes a você nesta análise completa.

A trama do game conta com o filho do Rei Peroz como o protagonista. O Príncipe terá de salvar a sua nação persa dos inimigos, os hunos. Ao longo da guerra sangrenta, ele deverá se disfarçar por um ladrão entre a população.

Para concluir a sua tarefa, o personagem principal tem como destaque a presença de uma esfera mágica, que concede a habilidade de voltar no tempo cada vez que ele morre, de maneira a retornar ao Oásis, um ponto seguro de onde ele reinicia o progresso.

Do outro lado, o Príncipe terá de enfrentar mestres da magia xamânica como vilões. Eles oferecem diferentes perigos, desde ataques diretos até poções explosivas de longa distância.

Assim como já havíamos destacado no nosso preview, esta versão antecipada segue sem localização em português para os menus e as legendas. Apenas há opções em inglês, francês, chinês tradicional e chinês simplificado.

Reforçamos que há uma importância na tradução de cada game, para criar uma identificação com o público local. Esperamos que uma atualização futura possa também trazer o idioma brasileiro.

Em The Rogue Prince of Persia, a jogabilidade se baseia em um roguelite 2D. É notável como a desenvolvedora conseguiu unir a história, por meio da habilidade de voltar no tempo, com o estilo do jogo. Não somente para o jogador não morrer, como viver aventuras diferentes das anteriores, o que dá o tom para o gênero ser aplicado na prática.

Na primeira aventura, o Príncipe começa apenas com duas adagas e um arco e flecha, além da sua capacidade de andar por paredes e no ar. Ao longo da campanha, é possível encontrar outras armas e equipamentos, além de itens que mudam os elementos dos golpes. Mas tenha em mente que morrer zera tudo o que foi adquirido no progresso anterior.

Outro ponto importante está na dificuldade crescente. A cada bioma atravessado, você terá inimigos mais difíceis e precisará evitar perder vida. Chegar em um chefe com pouca energia tornará a tarefa ainda mais complicada e pode te obrigar a retomar o progresso do começo.

O Príncipe começa a aventura com uma poção de regeneração e poderá encontrar outras fontes de recuperação ao longo da campanha. No entanto, é preferível não contar com isso e saber administrar bem a barra de vida, para não passar apuros em desafios mais difíceis.

O jogo permite que você escolha entre jogar com um controle externo ou com teclado e mouse. Recomendamos usar um joystick. Os comandos são mais fluidos e bem adaptados a ele, o que permite tomada de decisão mais rápida durante as movimentações.

Em termos gerais, a jogabilidade entrega uma experiência divertida ao jogador. O gênero roguelite possibilita uma aventura com maior longevidade, já que você dificilmente completará a aventura na primeira campanha e poderá repetir o progresso com caminhos distintos.

Temos na parte gráfica um ponto positivo deste jogo. Com uma arte que prioriza traços de animação, o game apresenta um design bastante bonito e não notamos qualquer falha ou problema na aparência.

Neste período prévio, tivemos acesso a um total de seis biomas. Cada um possui diferentes elementos e desafios. Todos são bem definidos visualmente, com seus elementos próprios.

Em Zagros, por exemplo, você vai se sentir mais em um ambiente rural do Oriente Médio, com pouco desenvolvimento tecnológico. Já no Aqueduto, é possível notar um ambiente mais próximo a rio, com algumas poças no chão, e muitas pedras. Assim acontece nos demais cenários.

Uma característica importante é que os gráficos, apesar de bem elaborados, não exigem uma máquina muito poderosa para rodar com boa suavidade. Mesmo em PCs com hardware recente, mas sem uma GPU dedicada, ou computadores gamer de entrada devem ser suficientes para executá-lo.

A trilha sonora tem uma composição na maior parte do tempo de sons que retomam um ambiente de Oriente Médio antigo, sem precisar ter tanta presença para contribuir na imersão do jogador.

Os efeitos sonoros também são bem feitos, sem falhas no encaixe das ações, seja em momentos de ataque, salto ou outros tipos de ação. Vale ressaltar que este game não possui falas. Por isso, não há qualquer dublagem aqui.

O novo jogo da franquia Prince of Persia faz uma boa chegada ao gênero roguelite. A história agrada e está posicionada com boa harmonia e integração com o estilo de jogabilidade.

Os gráficos também se mostram um destaque positivo, com traços bonitos e que realçam as diferenças entre cada bioma. Já a trilha sonora é mais discreta, mas não chega a comprometer a experiência.

A dificuldade poderia ser menos crescente, porém os comandos são de fácil compreensão e tornam a experiência divertida. Também sentimos falta de uma localização em português nas legendas e nos menus. Espero que isso seja mudado em uma atualização futura.

The Rogue Prince of Persia foi lançado nesta segunda-feira (27) apenas para PC, por meio das plataformas Steam e Ubisoft Connect. O título estava disponível em acesso antecipado desde o dia 14 de maio.

Quais são as suas impressões sobre o novo game da franquia Prince of Persia? Participe conosco!

*Agradecemos à DRONE Comunicação – assessoria da Ubisoft – por ceder uma cópia do jogo ao TudoCelular para esta análise!