Sem muitas surpresas, a Apple divulgou hoje (31) o resultado do seu terceiro trimestre fiscal, e a única surpresa é que os números ficaram acima do esperado.

Cotada para fazer uma receita de US$ 52,3 bilhões e garantir lucro de US$ 2,18 por ação de cada investidor, a gigante de Cupertino conseguiu ficar US$ 1 bilhão acima do esperado, distribuindo aos acionistas US$ 2,34 por ação.

Os responsáveis por isso? Muitos, mas principalmente os iPhones - obviamente - os iPads, e os serviços da companhia, como Apple Music e iCloud.

Só os iPhones venderam 41,3 milhões de unidades nos 90 dias computados no relatório. Apesar de terem ficado abaixo da previsão de 41,8 milhões, não trouxeram nenhum tipo de prejuízo para a empresa, já que o valor médio de venda era previsto para atingir US$ 699, mas chegou a US$ 724 graças às grandes saídas de iPhone X.

Esse, inclusive, foi o aparelho mais comprado da empresa no período. Tim Cook estava com toda a razão.

Além disso, parte expressiva da receita da companhia veio dos seus serviços digitais: quase 20% dos números foram obtidos através de assinaturas do Apple Music, iCloud, e outros, totalizando US$ 9,5 bilhões aos cofres da Maçã.

No período, foram vendidos também 11,6 milhões de iPads e 3,4 milhoes de Macs.

Esse foi o melhor terceiro trimestre da história da Apple, que já vem de uma trajetória de acumular crescimentos de dois dígitos há pelo menos quatro trimestres.

As expectativas, agora, são mais ambiciosas: Tim Cook quer alcançar no quarto trimestre fiscal a cifra de US$ 60 bilhões em receitas. Ele tem boas cartas nas mangas para estimar esses números. Afinal, os novos iPhones estão vindo aí.

E você, o que achou dos números da Apple para o trimestre? Vai correndo garantir algumas ações da empresa para o próximo round? Conte para a gente nos comentários!