Lançamentos 03 Ago
O mercado de esporte eletrônico - ou e-Sports para os mais chegados - já movimenta cerca de US$ 1 bilhão em 2018 em todo o mundo, algo que deverá crescer ainda mais nos próximos anos chegando a um faturamento de até US$ 3 bilhões em 2022. Com o Brasil sendo um grande consumidor e produtor de tal conteúdo, chegando a crescer 40% ao ano em todo o globo e com registro de 11,4 milhões de espectadores no Brasil apenas pela TV.
O número representa quase metade de todos os espectadores da América Latina e coloca o público de e-sports do Brasil como o terceiro maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da China.
Com esse crescimento impressionante, excelente espaço para expandir ainda mais nos próximos anos e previsão de milhões de dólares em arrecadação, um novo Projeto de Lei (PL) pode finalmente regulamentar o e-Sports no Brasil.
Proposto pelo senador Roberto Rocha (PSDB-MA), um novo projeto de lei propõe o reconhecimento e a regulamentação dos esportes eletrônicos no país. Rocha afirma que a prática dos e-Sports ainda "oferecem socialização, diversão e aprendizagem" além de contribuir com "a melhoria da capacidade intelectual dos participantes," oferecendo maior necessidade de raciocínio e habilidade motora de quem pratica o esporte eletrônico.
A emenda define o e-Sport da seguinte forma: "define como esporte as atividades que, fazendo uso de artefatos eletrônicos, caracteriza a competição de dois ou mais participantes, no sistema de ascenso e descenso misto de competição, com utilização do round-robin tournament systems, o knockout systems, ou outra tecnologia similar e com a mesma finalidade."
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte deverá votar nesta terça-feira (11) o PL dos e-Sports e, caso seja aprovado, passará para a Câmera dos Deputados.
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