
Economia e mercado 02 Jan
04 de fevereiro de 2019 42
Recém-empossado no cargo de ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Telecomunicações, Marcos Pontes terá um dilema para resolver em seu mandato, que é a limitação da banda larga fixa, e o modelo de cobrança por franquias.
O formato é defendido por operadoras como Claro e Net e também pelo seu antecessor, Gilberto Kassab, além de ser um tema simpático ao novo presidente da Vivo, Christian Gebara, embora a decisão já tenha sido adiada algumas vezes.
Pontes falou sobre o assunto em entrevista ao Estadão Podcast. Contudo, ao ser perguntado sobre o assunto, mencionou outro projeto envolvendo banda larga no país.
Perguntado sobre a sua opinião a respeito da cobrança de franquia de dados, Pontes mencionou o programa SGDC (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas), fruto de uma parceria entre a Telebras e a Visasat, que prometia levar banda larga a regiões remotas do país.
Mesmo com a insistência da reportagem do Estadão em perguntar sobre a sua opinião a respeito da limitação de banda larga fixa no país - relembrando os ataques sofridos por Kassab -, Pontes insistiu em falar sobre o SGDC.
Disse ainda que esse programa terá duas modalidades: uma gratuita e outra cobrada, que terá um valor pequeno. Lembrou também que o modelo é semelhante ao adotado em outros países e ressaltou a necessidade de levar internet banda larga para outros lugares do Brasil, dizendo que precisa diminuir essas diferenças (de localidades com banda larga), mas que isso não será feito simplesmente com doações.
Perguntado sobre um assunto que dominou o noticiário nos primeiros dias de governo, que é a questão ideológica de funcionários públicos e pesquisadores, Pontes disse: “Não passa pela minha cabeça a questão ideológica, a gente precisa tratar a ciência da forma que ela é, independente dessas coisas”.
O objetivo é “melhorar o conhecimento, aumentar as riquezas do país, e a qualidade de vida das pessoas através da tecnologia”, ressaltou o Ministro, que está em viagem a Israel
Atualizado (18h58)
Em comentário no Facebook, o ministro esclareceu o motivo da confusão de sua resposta à pergunta da reportagem. Pontes atribuiu o mal-entendido a falhas na ligação (estava em Israel), e afirmou que falará sobre a limitação de banda larga fixa assim que a equipe técnica tiver uma posição sobre o assunto.
Confira a íntegra da nota:
Vocês devem estar achando que eu fiquei meio maluco quando eu respondi essa pergunta. Perguntaram banana e eu respondi abacaxi.
Mas com relação a franquias de banda larga, os fatores contribuintes para essa resposta foram o seguinte:
Eu estava no Aeroporto (retornando de Israel), a ligação estava muito ruim no momento, celular pegando mal e já havia caído por duas vezes anteriormente. Eu ouvi banda larga, banda larga e dentro da minha cabeça tem um sinal de igual enorme assim em resolver a situação pendente do nosso satélite (SGDC), então a resposta veio como reação ao plano de negócios deste satélite e assim por diante. Este foi o fato contribuinte.
Até mesmo porque em Israel nós estávamos discutindo outros assuntos, alando sobre máquinas de dessalinização e outras tecnologias que não tinham absolutamente nada a ver com franquia de banda larga ou algo do tipo.
Com relação a este assunto, isso ainda não foi discutido pelo nosso setor técnico e assim que discutirmos e tivermos uma posição sobre isso, será de conhecimento geral, ok?
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