Nextel 20 Dez
Não é de hoje que em diversas cidades os usuários recebem um sinal aquém do esperado das operadoras de telefonia e, mesmo fazendo diversas reclamações, na maioria dos casos tal ato não se reflete em benefícios para o cliente, que continua pagando quantias absurdas para não ter o serviço entregue como esperado.
Porém, tal conduta mexe nos cofres da Claro, que precisou realizar o pagamento de R$ 4 mil para uma usuária que reclamou dos sinais de 3G e 4G ruins, alegando na justiça que a empresa realizou uma propaganda enganosa ao prometer uma qualidade e entregar algo inferior.
A situação ocorreu na cidade de Goiânia (GO), onde uma consumidora tinha constantes problemas com o sinal enviado ao seu aparelho e, quando realizou a abertura do processo de reclamação, não obteve êxito em seu pedido porque a Claro mostrava a cobertura como "boa" no local.
“Mesmo buscando a solução dos problemas diretamente com a Claro S/A, por diversas vezes, a cliente não teve sucesso, o que a levou a acionar a Justiça, causando injustificável perda de tempo útil, produtivo e existencial, o que motiva o pedido por indenização por danos morais por desvio produtivo”, explica o advogado da cliente.
Com base nessas argumentações, bem como nas provas entregues pela cliente e seu advogado, o juiz Carlos Magno Rocha da Silva, da 14ª Vara Cível e Ambiental de Goiânia decidiu que a Claro vai ter que pagar uma indenização de R$ 4 mil por desvio produtivo e propaganda enganosa, conforme consta no Artigo 30 do Código de Defesa do Consumidor.
Além da indenização paga, a justiça vai obrigar a Claro tem até um ano para melhorar o sinal enviado para a região, que ainda sofre com as falhas da empresa na propagação do sinal para que a informação dita por eles seja real.
Visando evitar que novos processos sejam efetuados, a Anatel vai lançar um app com sistema de avaliação das operadoras para que os consumidores possam classificar a qualidade do sinal entregue com notas entre 1 e 5 estrelas.
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