31 Dezembro 2021
Cartões de crédito no geral oferecem facilidades que vão além de permitir a compra parcelada. Programas de pontos são uma dessas vantagens, permitindo que a cada valor pré-determinado pelo banco gasto pelo usuário ele acumule uma certa quantidade de pontos.
Esse saldo pode ser utilizado para abatimento de pagamentos como vemos na Nubank, ou então resgate de passagens aéreas, como é mais comum em bancos tradicionais.
Um caminho que carteiras digitais abriram nos últimos anos foi a possibilidade dos usuários, por exemplo, pagarem contas de consumo e até a fatura de outros cartões através delas, isso usando também um cartão de crédito. Ao mesmo tempo que isso tornou mais fácil para consumidor organizar parte das suas finanças, a simples quitação de um dos cartões através de outro cartão permitia um acúmulo de pontos que não era bem visto pelos bancos.
Por isso, o Itaú decidiu - e comunicou via e-mail seus clientes - que a partir de 27 de novembro não pontuará mais em nenhum dos seus programas as transações oriundas de carteiras digitais. Nesse primeiro momento, porém, apenas RecargaPay e PicPay serão bloqueados da pontuação. A alegação do banco é que a decisão foi tomada em virtude da preservação do ecossistema financeiro e dos programas de fidelidade.
Em todo caso, os cartões do banco ainda poderão ser utilizados nos serviços. Google Pay, Apple Pay, Mercado Pago, PayPal, Samsung Pay, assim como carteiras de varejo como AME, Magalu Pay, Rappi, iFood e outras saíram ilesas, por enquanto.
As carteiras acima citadas, porém, permitem uma flexibilidade menor de "atalhos" para pagamentos. O Mercado Pago, por exemplo, só aceita que o pagamento de alguns boletos seja realizado com saldo da própria conta, evitando assim que uma fatura de cartão de crédito seja paga com outro cartão de crédito.
Vale lembrar, ontem (11) o Itaú liberou transações via PIX para todos os clientes do Iti, a sua própria carteira digital.
E você, o que achou dessa decisão da empresa? Conte para a gente nos comentários!
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