Economia e mercado 02 Set
A saudável briga entre os aparelhos Android e os iPhones da Apple acaba de ganhar um novo capítulo. Isso porque a empresa de pesquisa Counterpoint Research divulgou uma estatística afirmando que os celulares da Maçã estão nas mãos de metade dos usuários nos Estados Unidos, enquanto a outra metade se divide principalmente entre 150 modelos de celulares Android.
O alcance de mercado de 50% da Apple, segundo o Financial Times, pertence especificamente à categoria “usuários ativos”, portanto, não se limita aos celulares enviados em 2022. Em outras palavras, 50% de todos os usuários de smartphones nos Estados Unidos agora estão usando um iPhone. A estatística, porém, não consegue diferenciar quantos desses são os modelos mais recentes e quantos são antigos.
Este é um marco importante para a Apple e possivelmente um sinal de alerta para a Samsung, Lenovo, Motorola (que vem em seguida em termos de participação no país) e outras concorrentes. No caso, os iPhones não representavam 50% dos usuários ativos no país desde que o primeiro modelo foi lançado em 2007.
Lembrando que a Apple agora se prepara para lançar a série iPhone 14, enquanto a Samsung já lançou seus aparelhos mais avançados do ano com os dobráveis Galaxy Z Fold 4 e o Galaxy Z Flip 4. Curiosamente, porém, a Samsung Display é responsável por fornecer cerca de 80% dos painéis da linha da Apple que deve ser anunciada nas próximas semanas.
Economia e mercado 02 Set
Essa notícia chega ainda após a própria Counterpoint Research notar que o preço médio de venda de smartphones premium no mercado global (abrangendo aqueles vendidos a partir dos US$ 400) cresceu 8% no 2º trimestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo o valor de US$ 780 — na conversão direta, algo perto dos R$ 4.650.
A Apple segue líder neste segmento, representando 57% dos smartphones vendidos, enquanto a Samsung fica em segundo lugar, com 19% — 2% a mais que no trimestre anterior, sobretudo graças ao S22 Ultra, que foi o smartphone Android mais vendido no segmento premium pelo segundo trimestre consecutivo.
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