A Amazon está crescendo cada vez mais no Brasil e tem planos de vender até banda larga via satélite no país. Apesar disso, a nível global a empresa registrou um recorde negativo ao perder US$ 1 trilhão em valor de mercado. Para se ter uma ideia, a empresa de Bezos valia US$ 1,88 trilhão em 2021 e agora é avaliada em US$ 879 bilhões.

Para se ter uma ideia, a desvalorização da Amazon equivale ao valor inteiro do Google. Segundo Andy Jassy, CEO da Amazon, o reflexo dessa queda impactará projetos da empresa, que cortará projetos não rentáveis e redesignará funcionários para outras áreas, conforme informado ao The Wall Street Journal.

A Amazon também anunciou pausa em contratações em todo o mundo recentemente:

Estamos enfrentando um ambiente macroeconômico incomum e queremos equilibrar nossas contratações e investimentos com foco nesta economia.

O ambiente macroeconômico incomum citado pela empresa envolve a crise energética mundial e a guerra entre Rússia e Ucrânia, que tem comprometido o fornecimento de diversos suprimentos e matéria-prima em todo o mundo, principalmente em empresas ligadas à tecnologia.

Prova disso é a desvalorização da Microsoft, outra empresa desta área que viu seu valor encolher de 2,5 trilhões para 1,78 trilhão de dólares em 12 meses. Outro exemplo é a Meta, que caiu de US$ 1 bilhão para US$ 285 milhões no mesmo período.

Voltando a falar da Amazon, acredita-se que os cortes atinjam principalmente os setores de robótica, segundo o engenheiro Jamie Zhang da Amazon Robotics, e também a equipe de desenvolvimento da Alexa, pois este departamento relatou perdas operacionais maiores que US$ 5 bilhões por ano.

Apesar disso, a Amazon diz que a Alexa continuará sendo importante, pois o uso da assistente de voz cresceu 30% no ano.