Economia e mercado 09 Nov
A Disney está se preparando para reduzir o quadro de funcionários e congelar novas contratações, conforme indica uma nota de Bob Chapek, CEO da Empresa, e divulgada pela CNBC.
Isso faz com que o conglomerado fundado por Walt Disney siga os passos de outras empresas operando em serviços de streaming, como por exemplo as demissões feitas pela Netflix no mês passado. Apesar do aumento no número de assinantes, o serviço de streaming ainda continua dando prejuízos para a The Walt Disney Company, o que explica as demissões.
De acordo com Bob Chapek, CEO da Disney Company, as despesas com plataformas de streaming serão analisadas para avaliar “algumas reduções no quadro de funcionários”. Afinal, a divisão de streaming da Disney está no vermelho, como confirmam os últimos dados financeiros em que são relatadas perdas de 1,5 bilhão de dólares devido ao aumento nos custos de produção, infraestrutura e marketing.
Os serviços Disney Plus, Hulu, Star Plus e ESPN Plus pertencentes ao Grupo registaram um aumento de usuários, mas isso não foi suficiente para permitir que a empresa mudasse de rumo.
Por outro lado, a situação da Netflix é oposta, que, apesar de ter menos assinantes que a Disney, ainda consegue ser lucrativa. Bob Chapeck está, no entanto, convencido de que o Disney Plus terá lucro a partir de 2024, graças ao aumento do preço da assinatura e à introdução do plano econômico com anúncios.
Não podemos nos esquecer também que a indústria de tecnologia vem passando por um grande "arrebatamento" nas últimas semanas, com empresas como Twitter, Amazon e Meta também reduzindo bastante seu quadro de funcionários.
Será que a bolha das plataformas de streaming estourou?
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