Segurança 23 Ago
O Banco Central (BC) divulgou nesta segunda-feira (4) o Relatório de Gestão do Pix que traz um panorama sobre o desempenho do dessa forma de pagamento desde seu lançamento em 2020. O documento aponta para uma rápida aceitação dos brasileiros com o número de transações crescendo 107% entre o dezembro de 2021 e dezembro de 2022.
De acordo com a análise do Bacen, no final do ano retrasado foi constado a movimentação de 1,4 bilhão, enquanto no mesmo período do ano passado a métrica saltou para 2,9 bilhões. Em relação ao volume transacionado, houve crescimento nominal de 914% em 24 meses, chegando a R$1,2 trilhão em dezembro de 2022.
No quesito valor, considerando todas as transações desde o lançamento do Pix até dezembro de 2022, quase 61% delas foram inferiores a R$100,00 indicando que o Pix tem sido utilizado principalmente para transferências de valores mais baixos. Quando consideradas transações cujos pagadores são apenas pessoas físicas, 93,1% dessas ordens são abaixo de R$ 200,00.
Segundo o levantamento, o maior Pix feito até o fim de 2022 foi de R$ 1,2 bi em uma única transação, sendo que o valor médio registrado dos envios no período foi de R$ 257.
Até dezembro de 2022, 133 milhões de pessoas físicas já tinham feito ou recebido pelo menos um Pix, o que equivale a 77% da população adulta do Brasil. Esse e outros dados confirmam a consolidação do pagamento instantâneo na população brasileira alcançando desde os comerciantes aos clientes e envio de dinheiro entre pessoas comuns.
"O PIX teve rápida aceitação pela população brasileira. Tanto a quantidade de transações quanto o volume financeiro cresceram progressivamente desde seu lançamento", acrescentou o Banco Central.
O Banco Central estipulou em seu relatório algumas expectativas para o futuro do Pix, que nos próximos anos deve ser contemplado com melhorias no serviço e novos recursos. Conforme consta na agenda evolutiva da autarquia, uma das novidades que será lançada nos próximos meses é o Pix Automático, função que serve para pagamentos recorrentes.
O BC também prevê que a atuação do Pix seja expandida para mais setores da sociedade, incluindo a possibilidade de comprar passagens do transporte público, pagar pela passagem em praças de pedágio, compras parceladas e transferências internacionais. "O Pix ainda não atingiu todo o seu potencial", destaca o documento.
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