
25 Setembro 2023
23 de setembro de 2023 44
A Huawei já foi banida dos Estados Unidos por ser acusada pelo governo de ser um "risco à segurança nacional" por supostas ligações com o Partido Comunista Chinês. Apesar disso, o CEO e fundador da empresa, Ren Zhengfei, não parece guardar nenhum ressentimento contra empresas norte-americanas, como a Apple.
Em um discurso feito para centenas de estudantes durante o International Collegiate Programming Contest realizado na China no mês passado, Zhengfei disse:
Muitas vezes nos encontramos refletindo sobre o segredo por trás da qualidade incomparável dos produtos da Apple. A disparidade entre as nossas ofertas e as da Apple é clara. Estou genuinamente encantado por ter a Apple como mentora, dando-nos a oportunidade inestimável de aprender e comparar. Nesse sentido, não seria exagero me rotular como um fã da Apple.
Durante o discurso, o CEO respondeu algumas perguntas e disse ser contra a "xenofobia", vendo a Apple como uma espécie de professora valiosa. As palavras do fundador foram reveladas nesta semana em um memorando publicado no site oficial do evento.
Além disso, Zhengfei disse o que as sanções norte-americanas significaram para a Huawei nos últimos anos:
As sanções dos EUA definitivamente pressionaram a Huawei, mas a pressão também é motivação. Depois da repressão dos EUA, fomos forçados a mudar para outra plataforma [de infraestrutura], o que foi difícil. Agora estabelecemos nossa própria plataforma, que pode não necessariamente funcionar na mesma base da plataforma americana, mas certamente estará interconectada.
Neste comentário, o fundador está se referindo ao Huawei Mate 60, que foi lançado recentemente na China com o primeiro chip Kirin desenvolvido sem uso de tecnologias norte-americanas. A novidade se tornou um símbolo da independência da China e a possibilidade de virar o jogo no âmbito internacional como um concorrente de peso.
Esta mudança no mercado parece iminente, pois um relatório do Securities Daily indica que a Huawei elevou a meta de produção de celulares em 20% no segundo semestre de 2023. Isto indica que a emrpesa quer investir para dominar o maior mercado de smartphones do mundo: a China, onde ela já figura como uma das 5 maiores fabricantes.
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