29 Setembro 2023
O iPhone 15 e o modelo 15 Plus foram lançados no mercado brasileiro com algumas evoluções, mas muitas delas são "novidades" recicladas da família iPhone 14 Pro.
Alguns exemplos incluem a câmera principal de 48 MP e a ilha dinâmica no display. Neste ano também temos a porta USB-C, mas ela foi imposta pela União Europeia.
Isso faz com que muitos usuários se questionem: vale a pena pegar o iPhone 15 ou o modelo 14 Pro do ano passado?
Compensa juntar um pouco mais e pegar o iPhone 15 Pro, que traz construção em titânio, chipset inédito, uma câmera a mais e também botão de ação?
É isso o que este rápido hands-on do TudoCelular vai tentar responder.
Os novos iPhone 15 e 15 Plus tiveram pequenos ajustes estéticos neste ano, mas não foi desta vez que eles receberam a construção em titânio. Por aqui, ainda temos a estrutura em alumínio coberta por um vidro mais opaco.
Ainda assim, os smartphones estão bonitos e as laterais achatadas ajudam na ergonomia. Contudo, você não deve se esquecer de que neste modelo não temos o novo botão de ação.
Por aqui você ainda vai encontrar a antiga chave de seleção do modo silencioso. Um detalhe curioso é que o iPhone 15 traz um módulo de câmeras menos saltado em relação ao modelo Pro.
Já na parte frontal, temos aqui uma das principais novidades no campo do design: a ilha dinâmica.
Com ela, você vai obter uma série de recursos de software para ver o status de carregamento, informações sobre acessórios e muito mais.
Quanto ao peso, o iPhone 15 pesa apenas 170 gramas e isso é uma boa pedida para quem não gosta de smartphones pesados como os modelos Pro.
Já na parte inferior temos a porta USB-C, a saída de áudio e também um microfone. Um detalhe que merece ser mencionado é que o padrão usado pela Apple no iPhone 15 é o USB-C 2.0.
Ou seja, nada de transferência rápida de arquivos por aqui. Por fim, e não menos importante, a Apple manda na caixa o cabo USB-C, o smartphone, adesivo, chave de chip SIM e manuais. Nada além disso.
Os novos iPhone 15 e 15 Plus trazem tela Super Retina XDR de 6,1 e 6,7 polegadas. O brilho máximo pode chegar a 2 mil nits sob forte luz solar, mas a taxa de atualização ainda está presa nos 60 Hz.
Apesar disso, a calibração de cores do display está muito boa e a ilha dinâmica meio que dá uma rejuvenescida no iPhone 15 ao abandonar o entalhe da geração passada.
O iPhone 15 também não tem suporte para o modo Always On Display e tampouco Wi-Fi 6E. Passando para os alto-falantes, o iPhone 15 tem som estéreo com suporte a Dolby Atmos e o alto-falante de chamadas da cápsula funciona como um canal secundário.
Quando o assunto é o poder de processamento do iPhone 15, aqui nós temos o chipset Apple A16 Bionic. Ou seja, o mesmo da linha iPhone 14 Pro do ano passado.
O chipset trabalha em conjunto com 6 GB de RAM e 128 GB de memória na versão mais básica. Como esperado, a Apple oferece neste smartphone o melhor desempenho em games pesados.
Por mais que tenhamos nele um chip de 2022, o A16 Bionic faz bonito e, diferente do que tem acontecido nas variantes Pro, não esquenta muito em longas horas de jogatina.
A Apple não costuma revelar a capacidade de bateria dos iPhones, mas a desmontagem do aparelho já evidenciou que ele tem algo próximo da geração passada.
Na prática, isso deve garantir cerca de 8 horas de display em uso típico. Ou seja, redes sociais, mensageiros e afins.
iPhone 15 e iPhone 15 Plus
- Tela Super Retina XDR OLED de 6,1 polegadas com taxa de 60 Hz
- Tela Super Retina XDR OLED de 6,7 polegadas com taxa de 60 Hz (iPhone 15 Plus)
- Plataforma Apple A16 Bionic
- 128 GB, 256 GB ou 512 GB de armazenamento interno
- Câmera frontal de 12 MP
- Duas câmeras traseiras:
- Lente principal com sensor de 48 MP
- Lente ultrawide com sensor de 12 MP
- Conexão 5G, FaceID, USB-C, IP68 e SOS via satélite
- iOS 17 como sistema operacional
- iPhone 15 Pro e 15 Pro Max
O iPhone 15 foi anunciado com o novo iOS 17 e o sistema também está presente em outros iPhones mais antigos.
Como esperado, o software tem algumas novidades interessantes, como o “NameDrop”, que é uma espécie de cartão de contato que pode ser compartilhado via aproximação com outro iPhone.
Também há ajustes para desempenho e melhorias de inteligência artificial, além de pequenas novidades para animar stickers criados a partir de live photos.
Você vai encontrar no software o modo de espera, que transforma o iPhone em uma espécie de relógio digital quando ele está carregando posicionado na horizontal.
Em suma, não temos muito o que falar do iOS. O sistema é excelente e a Apple sabe otimizar o software para casar perfeitamente com o hardware.
O iPhone 15 e o modelo 15 Plus receberam a câmera principal de 48 megapixels. Ou seja, temos aqui o mesmo sensor dos modelos Pro do ano passado.
Contudo, o que chama a atenção é que o iPhone 15 tem recursos fotográficos que o 14 Pro não tem, como a capacidade de salvar fotos em 24 megapixels por padrão ou aplicar o efeito de desfoque via software.
Ainda assim, a câmera principal de 48 megapixels do iPhone 15 consegue capturar ótimas fotos em todos os ambientes. Temos aqui tons realistas, fotos com muitos detalhes e um HDR melhorado que entrega resultados excelentes.
O iPhone 15 também oferece um modo de zoom de 2 vezes e, apesar de não ser feito por uma câmera telefoto, ele oferece resultados bons.
A gravação de vídeos é feita na resolução máxima de 4K a 60 fps e temos aqui boa estabilização, sendo que no modo cinema é possível alcançar 4K a 30 fps.
Uma mudança legal desse sensor principal no iPhone 15 é que agora ele permite focar objetos mais próximos, algo que só era possível com o ultrawide no iPhone 14 Pro.
Por outro lado, o sensor ultrawide de 12 megapixels do iPhone 15 é o mesmo do ano passado e continua um tanto limitado, fazendo boas fotos apenas em ambientes muito iluminados. Fotos noturnas saem cheias de ruídos.
Em alguns cenários, é melhor usar o sensor principal. Por fim, também não tivemos evolução nas selfies.
O iPhone 15 é um bom smartphone e ele claramente virou uma espécie de "intermediário" da Apple, uma vez que todas as novidades de verdade estão no modelo mais caro.
No Brasil, esse iPhone foi anunciado custando R$ 7.300. Já o iPhone 15 Plus parte de R$ 8.300.
Se você tem grana suficiente, a melhor opção é partir logo para o iPhone 15 Pro e levar para casa tudo aquilo que a Apple tem de melhor no seu catálogo.
Isso inclui um chipset novo, câmera telefoto, novo botão de ação e até mesmo taxa de atualização maior, além da construção em titânio.
Agora, caso você encontre o iPhone 14 Pro em promoção em algum varejista nacional, ele não deixa de ser uma boa escolha. Talvez o que vá incomodar é o padrão antigo de conexão.
Mas, se você tem dinheiro, quer um iPhone com USB-C mais acessível e não liga para a falta de alguns recursos, o iPhone 15 é uma boa escolha.
Tudo depende do cenário, do bolso e do gosto pessoal. É uma questão bem subjetiva. Ainda assim, o iPhone 15 é uma boa opção para quem está saindo de um modelo mais antigo do iPhone e quer segurar o próximo celular por mais de quatro anos.
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