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BYD confirma que Dolphin Mini será o seu primeiro elétrico fabricado no Brasil

01 de julho de 2025 6

Em um evento realizado em sua fábrica em Camaçari, Bahia, a BYD confirmou que o Dolphin Mini será o primeiro carro elétrico da marca a ser fabricado no Brasil. No momento, a montagem está em fase de testes, mas a empresa diz que a fabricação nacional será iniciada nas próximas semanas, como foi relatado em maio.

Imagem: BYD

O elétrico será produzido no modelo SDK (Semi Knocked-Down), no qual várias partes pré-montadas do carro são importadas e montadas na fábrica do país destinatário, mas a BYD confirma que a planta evoluirá gradativamente para fabricação total dos veículos.

Veja o que Tyler Li, Presidente da BYD no Brasil, comentou sobre a nova fábrica:

A linha de montagem da BYD na Bahia é uma das mais modernas do mundo. Um

sistema de sequenciamento inteligente prioriza a produção dos modelos com maior

demanda. Cada carro pode ser rastreado em tempo real enquanto avança pela linha. Robôs

cuidam de tarefas como instalação de vidros e fixação de baterias.

Um sistema exclusivo de fricção silenciosa mantém os níveis de ruído abaixo de 70 decibéis,

criando um ambiente de trabalho agradável e confortável.

A megaestrutura de 4,6 milhões de metros quadrados envolveu o investimento de R$ 5,5 bilhões da BYD no Brasil, o que também permitirá o desenvolvimento do motor 1.5 DM-i, um motor híbrido flex projetado com a colaboração de cientistas brasileiros e chineses.

Fábrica da BYD em Camaçari. Imagem: BYD

Além do Dolphin Mini, a BYD revelou que os híbridos Song Pro (GL/GS) e o sedã King (GL/GS) também serão montados no Brasil, o que gerará mais de 3.000 vagas de emprego nas áreas de administração, produção, segurança, logística, engenharia e TI até o final de 2025.

Atualmente, mais de 1.000 pessoas já trabalham na fábrica de Camaçari e mais 3.000 vagas foram anunciadas durante o evento. Os detalhes para as inscrições serão revelados nos próximos dias pelo Governo do Estado e a Prefeitura de Camaçari.

106 empresas estão sendo qualificadas pela BYD para fornecer peças para a sua fábrica. A primeira delas é a Continental Pneus de Camaçari, vizinha da montadora.

Além disso, mais de 20 mil empregos diretos e indiretos devem ser gerados pelo projeto, pois a fábrica visa produzir 150 mil veículos por ano na primeira fase, elevando a produção para 300 mil unidades ao atingir a capacidade plena.

Saiba mais


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Comentários

BYD confirma que Dolphin Mini será o seu primeiro elétrico fabricado no Brasil
  • Depois de cair em golpes nos postos de combustível, meu próximo carro deverá ser elétrico ou híbrido..

      • Esse governo atual querendo trazer o comunismo chinês para cá, deveriam incentivar a Testa para se estabelecer aqui no Brasil, uma marcar mais confiavel

          • Interessante...

            E houve tentativas documentadas do governo brasileiro, especialmente durante a gestão de Jair Bolsonaro (2019-2022), para atrair a Tesla a instalar uma fábrica no Brasil. Aqui vai um mini artigo sobre o assunto:

            Em fevereiro de 2020, o então Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, e o deputado federal Daniel Freitas (PSL-SC) iniciaram conversas preliminares com representantes da Tesla para discutir a possibilidade de uma Gigafactory no Brasil. As negociações envolveram também o deputado Eduardo Bolsonaro e o embaixador dos EUA no Brasil, William Popp. A intenção era atrair a Tesla para a região de Santa Catarina, especificamente em Criciúma, devido à sua infraestrutura industrial e proximidade com o porto de Imbituba.

            Em maio de 2022, durante uma visita de Jair Bolsonaro aos EUA, houve discussões com Elon Musk sobre a possibilidade de uma fábrica em Manaus, Amazonas, aproveitando incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus e a proximidade com reservas de lítio na América do Sul (como as de Chile, Bolívia e Argentina).

            Vale lembrar que o governo brasileiro ofereceu incentivos como isenção de impostos para fábricas de veículos elétricos a partir de 2019 e benefícios fiscais específicos em estados como Santa Catarina e Amazonas.

            O Brasil via a Tesla como uma oportunidade para impulsionar a economia, criar empregos (diretos e indiretos) e desenvolver o setor de tecnologia limpa. O país é o sétimo maior produtor de lítio, essencial para baterias de veículos elétricos, o que tornava a proposta atraente para a Tesla.

            A proximidade com outros mercados latino-americanos e a possibilidade de evitar altas tarifas de importação (que chegam a 110% em alguns casos) foram apresentados como vantagens.

            O mercado brasileiro de veículos elétricos e híbridos estava em crescimento, com vendas saltando de 3.965 unidades em 2018 para 11.844 em 2019, o que indicava potencial de demanda.

            Eduardo Bolsonaro tuitou em fevereiro de 2020 sobre as negociações, confirmando contatos com a embaixada dos EUA e destacando o interesse em trazer a Tesla.

            Elon Musk expressou entusiasmo pelo Brasil, chamando-o de %u201Cum dos meus países favoritos%u201D em um tuíte, mas não confirmou compromissos concretos.

            Apesar dos incentivos fiscais oferecidos, o Brasil tem um sistema tributário complexo e altas tarifas de importação (até 110% para veículos elétricos antes das isenções temporárias). Isso aumenta o custo de operação e importação de componentes, o que pode ter desestimulado a Tesla.

            A infraestrutura elétrica no Brasil também é um obstáculo. Como apontado em um fórum no Reddit, a rede elétrica brasileira não está preparada para suportar uma adoção em massa de veículos elétricos, com problemas como falta de espaço para carregadores e fiação inadequada em muitas residências e locais comerciais.

            A Tesla optou por priorizar a construção de uma fábrica no México, anunciada em 2023, devido à proximidade com os EUA, acordos de isenção de tarifas com o Brasil e uma cadeia de suprimentos mais integrada. O mercado automotivo mexicano é menor, mas menos saturado e com menos barreiras regulatórias.

            A escolha do Chile como ponto de entrada na América do Sul, com a contratação de um gerente nacional em 2023, sugere que a Tesla viu maior viabilidade em mercados menores, mas com forte interesse em veículos elétricos e políticas favoráveis, como a meta chilena de vender apenas elétricos a partir de 2035.

            Vale lembrar que as cidades brasileiras como São Paulo e Rio de Janeiro foram descartadas devido ao tráfego intenso e altos custos imobiliários. Regiões como Criciúma ou Manaus, embora oferecessem incentivos, não tinham a infraestrutura logística comparável à de outros países onde a Tesla já opera.

            E outra, a Tesla prioriza locais com cadeias de suprimentos bem estabelecidas e proximidade com fornecedores de baterias, como Panasonic no Japão ou LG Chem na Coreia do Sul. O Brasil, apesar de suas reservas de lítio, ainda não tem uma cadeia de suprimentos consolidada para baterias de EVs.

            As negociações com a Tesla ocorreram majoritariamente durante o governo Bolsonaro, que tinha uma postura de aproximação com os EUA e com Elon Musk. Após a eleição de Lula em 2022, não há registros de continuidade nessas conversas. O governo atual tem priorizado a proteção da indústria automotiva nacional, como visto no aumento das alíquotas de importação para elétricos e híbridos (25% a 30% em 2025), o que pode ter reduzido o apelo do Brasil para a Tesla.

            A chegada de montadoras chinesas, como BYD e GWM, que já estão instalando fábricas no Brasil (ex.: BYD em Camaçari, BA), pode ter diminuído a urgência da Tesla em entrar no mercado brasileiro, já que a concorrência local está se intensificando.

            A Tesla tem uma abordagem cautelosa para expansão, limitando o número de fábricas devido à complexidade de construir e operar Gigafactories. A empresa enfrentou desafios com automação excessiva em suas fábricas existentes, o que pode ter levado a uma postura mais conservadora em novos investimentos.

            A Tesla parece priorizar mercados com maior volume de vendas ou menor risco operacional. O Brasil, embora promissor, ainda representa um mercado pequeno para EVs (178.430 veículos eletrificados emplacados em 2024, com 53,2% importados), comparado a mercados como China ou Europa.

            Resumindo, houve sim, tentativas do governo brasileiro, especialmente entre 2020 e 2022, para atrair uma fábrica da Tesla, com foco em Santa Catarina ou Amazonas, aproveitando incentivos fiscais e a disponibilidade de lítio. No entanto, o projeto não avançou devido a uma combinação de fatores: falta de compromisso concreto da Tesla, barreiras fiscais e logísticas no Brasil, concorrência de outros mercados (como México e Chile), mudanças políticas após 2022 e a estratégia global da Tesla de priorizar regiões com maior viabilidade operacional. Além disso, o aumento do protecionismo no governo Lula, com elevação de impostos de importação, pode ter tornado o Brasil menos atraente para a Tesla, que optou por outros caminhos na América do Sul.

            (Aí editores chefes da TUDO CELULAR, mais uma matéria com o seguinte título: Por que a Tesla não veio para o Brasil)

            • É assim que funciona o capitalismo, muitos reclamaram da Ford ter ido embora, e já temos a BYD para ocupar o seu lugar %uD83D%uDE0E.

                • Se ela conseguir deixar o mini abaixo de 100mil leva o mercado completamente.

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