Já temos smartphones dobráveis no mercado graças à Samsung, Huawei, Motorola e Flexpai. Mas que tal um leitor digital com essa capacidade?

Bem, a E Ink está divulgando sua mais nova invenção: sua segunda tela de tecnologia e-ink, aquelas que visam ativar imagens e textos no painel através de ondas eletromagnéticas com a chamada "tinta digital", capaz de ser dobrada em determinado ponto. Assim, o produto poderia ser usado como um caderno, para exibir até duas páginas, lado a lado.

A atualização, em relação ao último produto da companhia, lançado em 2017, traz uma tela 0.1 polegada maior, subindo o painel para 10.3 polegadas, e agora com a capacidade melhorada de dobrar a tela em determinado ponto. No conceito apresentado pela empresa, o produto mostrou bordas com diversos botões de menu, além de retroiluminação para tornar a leitura mais agradável à noite.

A viabilidade dessa novidade, porém, é desconhecida. Não está descartado que a E Ink tenha apresentado o modelo como um protótipo ao mercado, para então negociar essa tecnologia com indústrias interessadas. Isso porque os e-readers não são focados em multi-tarefas, e aliás, raramente rodam apps. Seriam poucas as utilidades, no momento, do mercado oferecer um produto dobrável.

Não só isso, a tecnologia de telas dobráveis possui um alto custo. Não seria surpreendente se um e-reader dobrável fosse capaz de ultrapassar o preço de um Kindle Oasis.

Em todo caso, é interessante que o mercado de dobráveis esteja conseguindo avançar para além dos painéis OLED. Claro, há ainda um longo caminho a ser percorrido, mas produtos como o Galaxy Z Fold 2 mostram que as companhias já estão conseguindo apresentar ao consumidor produtos bem melhores que aqueles vistos no último ano.

Vale lembrar, a Motorola também já prepara a nova geração do Razr, que poderá seguir tendo hardware intermediário.

E você, o que acha dessa tecnologia para proporcionar e-readers dobráveis? Conte para a gente nos comentários!